RIO DE JANEIRO – “Rainha”. Chamar qualquer cantora por este status real, pode passar uma vaga e rasa ideia do que realmente significaria. No caso da cantora Beyoncé, principalmente em relação a sua performance de encerramento da primeira noite do Rock In Rio 2013, nessa sexta-feira (13), o status é mais que somente bem-vindo: é realidade.
Multimídia. Desenvolta. Estas são algumas das características que ecoam a apresentação de Beyoncé, logo nos primeiros dez minutos, com a exibição de um vídeo onde ela aparece como uma rainha e com as batidas de Major Lazer na vociferante “Run The World”. O rebolado permaneceu empolgante na sequência, com “End Of Time”, com direito à uma chuva de faíscas no fim da canção.
A apresentação, que parou para a exibição de mais um vídeo e para a primeira troca de roupas da cantora (que ainda viriam tantas outras), preparou o público para uma calorosa versão de “If I Were A Boy”, que ainda deu espaço para um medley da canção “Bittersweet Symphony”, da banda The Verve.
Mesmo com esta pausa mais sentimental no show, a animação e o rebolado da morena foi garantido por mais meia hora de show, com a sequência: “Get Me Bodied”; “Baby Boy”; “Diva”; “Party”; “Naughty Girl”; e “Why Don’t You Love Me”. Esta última, principalmente, foi um dos pontos mais altos da apresentação, mesmo sendo uma das canções mais eletrônicas da cantora e, em comparação às demais, uma das de menos sucesso.
O catarse, com “Crazy In Love”, “1+1”, “Irreapleacable” e “Single Ladies”, ainda deu espaço à Srª Carter para uma homenagem à Whitney Houston, com o célebre hino “I Will Always Love You”.
Deu para se perceber que este show de Beyoncé deu mais espaço aos hits, deixando canções de discos como “Bday” de lado e indo na força dos seus hinos mundiais. Tanto foi o apelo pop que o final ainda rendeu uma versão e um baile de dança da cantora para “Lek Lek Lek”, com direito ao passinho do volante.
Há dois anos, Katy Perry e Rihanna se renderam aos hits e esboçaram apresentações que ficaram devendo na qualidade artística de ambas as cantoras. Foi preciso que, em meio a um mercado tão recheado de princesas pop, chegasse uma cantora que, de fato, soubesse expressar e conduzir o que deve ser feito em cima do palco. E ver, é claro, além dele. Esta pessoa, neste caso, é a “rainha” Beyoncé.
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