Sabatina

Eliziane será relatora da indicação de André Mendonça ao STF

Senadora maranhense foi indicada pelo presidente da CCJ do Senado, Davi Alcolumbre; sessão no colegiado está marcada para a próxima quarta-feira

Ronaldo Rocha / Núcleo de Política

Atualizada em 26/03/2022 às 18h59
Eliziane Gama atuará como relatora de indicação de André Mendonça ao Supremo
Eliziane Gama atuará como relatora de indicação de André Mendonça ao Supremo (Foto: Reprodução)

BRASÍLIA - A senadora Eliziane Gama (Cidadania) atuará como relatora na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, da indicação de André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A escolha por Eliziane foi feita pelo presidente da CCJ na Casa, Davi Alcolumbre.

A sabatina com Mendonça está marcada para a próxima quarta-feira, primeiro dia do mês de dezembro.

Em seu perfil em rede social, Eliziane falou sobre o convite para atuação como relatora da indicação de Mendonça para o posto de ministro do Supremo. Ela assegurou compromisso.

"Olá, acabo de receber uma ligação e recebo com muito privilégio e muita honra, do presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre, para eu relatar a indicação do ministro André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal. Eu vejo que o convite vindo a mim, por parte do presidente Davi, é um convite da bancada feminina do Senado e também dos evangélicos e demonstra claramente o seu respeito pela diversidade religiosa para o Brasil", disse.

E completou: "É um momento importante da vida brasileira e como relatora eu vou me pautar por informações e também pela boa técnica legislativa sem qualquer preconceito político e ideológico e muito menos religioso. O ministro do Supremo Tribunal Federal precisa ter como qualidade, conhecimento jurídico, honrabilidade, ética, compromisso absoluto com a democracia e compromisso com as liberdades e o nosso relatório será pautado dentro desses princípios", disse.

Sabatina

A indicação de André Mendonça foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 13 de julho e foi protocolada oficialmente no Senado em 3 de agosto, após o presidente Jair Bolsonaro anunciar o ministro "terrivelmente evangélico".

O documento chegou formalmente na CCJ no dia 19 de agosto, ou seja, está parado na mesa de Alcolumbre há quase 100 dias. O indicado é advogado da União e pastor da Igreja Presibiteriana.

Alcolumbre, que segurou a indicação por todo esse período, é judeu. Ele negou, contudo, que o motivo de ter demorado a realizar a sabatina tenha cunho religioso.

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