Vacinação clandestina

Polícia Federal suspeita de falsidade de vacinas aplicadas em empresários em Belo Horizonte

Policiais cumprem mandados de busca e apreensão na capital mineira.

Pedro Rafael Vilela / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h03
Enfermeira e seu filho são suspeitos de aplicar vacinas de origem ilícita contra o coronavírus.
Enfermeira e seu filho são suspeitos de aplicar vacinas de origem ilícita contra o coronavírus. (Divulgação / Polícia Federal de Minas Gerais)

BELO HORIZONTE - A Polícia Federal (PF) cumpriu na tarde desta terça-feira (30) dois mandados de busca e apreensão na residência de uma enfermeira e de seu filho e também em uma clínica em Belo Horizonte. Os dois são suspeitos de comercializar e aplicar vacinas de origem ilícita contra a covid-19.

As ações fazem parte da Operação Camarote, que investiga “suposta importação” e “administração irregular de vacinas” que teria ocorrido na garagem da empresa de Viação Saritur, na capital mineira. A empresa é um dos maiores conglomerados de transporte de passageiros do estado de Minas Gerais.

A mulher alvo do mandado, que tem passagem por furto, também teria comercializado vacinas ilegais para outras pessoas, além dos investigados na operação Camarote, informou a PF.

Os investigadores trabalham com três linhas de apuração: as vacinas terem sido importadas ilegalmente, desviadas do Ministério da Saúde ou serem falsificadas. No fim da tarde, a mulher, seu filho e um homem envolvido no caso foram conduzidos à sede da Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais para prestar esclarecimentos.

De acordo com a PF, se houve importação irregular e receptação de vacinas contra covid-19, a prática configura delitos previstos Código Penal, tanto pelos importadores quanto pelos que tenham recebido a vacina.

O delito pode ser agravado caso tenha ocorrido antes de a lei que aprova o uso da vacina ter entrado em vigor, ou caso ela tenha sido aplicada antes de seu registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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