BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro divulgou na tarde de hoje (21), nas redes sociais, um vídeo em que afirma que o hospital Albert Einstein deu início a pesquisas sobre o uso de cloroquina e da hidroxicloroquina - substâncias usadas normalmente no combate ao vírus da malária, no combate ao lúpus e à artrite reumatoide - no combate ao novo coronavírus.
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O presidente afirmou ainda que, em parceria com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, usará o laboratório químico e farmacêutico do Exército para ampliar a produção das substâncias. Bolsonaro comentou ainda que o Brasil deverá manter o estoque do medicamento, e que a produção nacional não será vendida a outros países.
- Hospital Albert Einstein e a possível cura dos pacientes com o Covid-19. pic.twitter.com/Aia4RzTVlp
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 21, 2020
Posicionamento da Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enquadrou as substâncias hidroxicloroquina e cloroquina como medicamentos de controle especial, devido ao grande número de pessoas que buscaram os medicamentos depois do surgimento de notícias de que esses produtos estavam sendo usados, ainda em caráter de pesquisa, no tratamento ao novo coronavírus.
A Anvisa quer evitar que pessoas que não precisam efetivamente desse medicamento provoquem o desabastecimento do mercado. Entre os pacientes que precisam desses produtos estão pessoas com malária, lúpus e artrite reumatoide.
De acordo com a Anvisa, apesar de algumas pesquisas indicarem que esse produto pode ajudar no tratamento do novo coronavírus, com alguns resultados promissores, não há nenhuma conclusão sobre o benefício efetivo do medicamento no tratamento da doença. Portanto, a Anvisa, no momento, não recomenda sua utilização em pacientes infectados ou como forma de prevenção.
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