BRASIL - Após ser submetido a um tratamento inédito, um paciente brasileiro de 62 anos, que tinha Linfoma (um tipo de câncer) em fase terminal, deve receber alta do hospital onde estava internado, e onde recebia morfina diariamente para aliviar as dores que sentia, no próximo sábado (12).
O paciente submetido ao tratamento é o mineiro Vamberto, um funcionário público aposentado. Antes da técnica inovadora a que foi submetido, ele tentou a tradicional quimio e radioterapia, mas nenhuma das estratégias surtiu efeito em seu caso, em estágio avançado.
O tumor do paciente, de origem linfática, já havia se espalhado para os ossos dele. Seu prognóstico, identificada esta fase de progressão do câncer, era de que Vamberto não chegasse a viver um ano sequer, pensavam os acompanhantes do paciente no hospital onde estava internado.
Mas os médicos ousaram e utilizaram um método inovador, em estudo, no paciente. A estratégia de CART-Cell, que consiste em habilitar células de defesa do corpo (linfócitos T) com receptores capazes de reconhecer o tumor foi testada e deu certo. Quatro dias após a testagem, o paciente já estava livre das dores que lhe obrigavam estar acamado no hospital.
De acordo com médicos e especialistas, "virtualmente" Vamberto, de 62 anos, e que já era considerado paciente terminal, pode ser considerado curado. Mas a constatação desse fato inédito mesmo, só pode ser observada daqui cinco anos, dizem.
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