Ministério Público Militar

Militares viram réus em caso de carro alvejado em Guadalupe

No episódio, ocorrido em 7 de abril, o músico Evaldo Rosa dos Santos e o catador Luciano Macedo foram mortos.

Léo Rodrigues/Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h13
Um 2º tenente, um 3º sargento, dois cabos e oito soldados vão responder por homicídio qualificado, tentativa qualificada e omissão de socorro.
Um 2º tenente, um 3º sargento, dois cabos e oito soldados vão responder por homicídio qualificado, tentativa qualificada e omissão de socorro. (Foto: Reprodução)

RIO DE JANEIRO - A Justiça Militar aceitou, nesse sábado (11), a denúncia do Ministério Público Militar e transformou em réus 12 militares do Exército no caso do carro alvejado em Guadalupe, na zona norte do Rio de Janeiro. No episódio, ocorrido em 7 de abril, o músico Evaldo Rosa dos Santos e o catador Luciano Macedo foram mortos.

Um 2º tenente, um 3º sargento, dois cabos e oito soldados vão responder por homicídio qualificado, tentativa qualificada e omissão de socorro. Eles estão presos em uma unidade militar desde o dia do crime. A denúncia foi aceita pela juíza federal substituta da Justiça Militar, Mariana Queiroz Aquino Campos.

De acordo com o Ministério Público Militar, os militares buscavam autores de um roubo e dispararam contra o carro onde estava Evaldo, um Ford Ka branco. O sogro do músico foi ferido na ação, enquanto sua mulher, seu filho e um amiga que também estavam no veículo não foram atingidos. Já o catador Luciano foi baleado ao tentar socorrer Evaldo e morreu 11 dias depois no hospital.

Em nota divulgada na sexta-feira (10), o Ministério Público Militar afirma que os militares não prestaram socorro imediato às vítimas. “Segundo levantamento realizado pela Polícia Judiciária Militar, naquela tarde de 7 de abril de 2019, considerando o primeiro e o segundo fatos, os denunciados dispararam 257 tiros de fuzil e de pistola. Já com as vítimas não foram encontradas armas ou outros objetos de crime”, acrescenta o texto.

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