Qualidade de vida

Ministério da Saúde lança Estratégia de Envelhecimento Saudável

Medidas visam reduzir risco de perda da capacidade funcional, aumentar a sobrevida e o desempenho cognitivo.

Imirante.com, com informações da Ministério da Saúde

Atualizada em 27/03/2022 às 11h21

BRASÍLIA - O Ministério da Saúde lançou, nesta segunda-feira (6), a Estratégia Nacional para o Envelhecimento Saudável, com o objetivo de qualificar o atendimento aos idosos na rede pública de saúde. Pela primeira, o Ministério traz orientações aos profissionais de saúde e gestores para aumentar a qualidade de vida dessa população, que vai representar cerca de 20% dos brasileiros em 2030.

Segundo informações do Ministério da Saúde, um estudo de 2017 aponta que o Brasil possui a quinta maior população idosa do mundo. / Foto: Divulgação.
Segundo informações do Ministério da Saúde, um estudo de 2017 aponta que o Brasil possui a quinta maior população idosa do mundo. / Foto: Divulgação.

Com as novas medidas, o atendimento às pessoas com 60 anos ou mais deve priorizar avaliação funcional e psicossocial, além dos dados clínicos. O objetivo é reduzir a perda da autonomia, aumentar o desempenho cognitivo e a sobrevida desses pacientes.

Entre as novidades da Estratégia Nacional para o Envelhecimento Saudável, estão a criação da Caderneta da Pessoa Idosa e de um aplicativo voltado para subsidiar profissionais de saúde na avaliação das pessoas idosas.

Conheça a Estratégia Nacional para o Envelhecimento Saudável.

Segundo informações do Ministério da Saúde, um estudo de 2017 aponta que o Brasil possui a quinta maior população idosa do mundo, com cerca de 29,3 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. Desse total, 69,9% são independentes para o autocuidado e 30,1% têm alguma dificuldade para realizar atividades da vida diária.

Idosos já representam 14,3% da população. / Arte: Ministério da Saúde.
Idosos já representam 14,3% da população. / Arte: Ministério da Saúde.

Dessa parcela, 17,3% tem muita dificuldade com atividades instrumentais, que são aquelas diárias, como preparar alimentos, cuidar da casa, se deslocar; e outros 6,8% apresentam dificuldades com atividades básicas, como vestir-se e alimentar-se. Preocupa também o avanço das doenças crônicas nessa população. Atualmente, entre os idosos de 60 a 69 anos, 25,1% tem diabetes, 57,1% foram diagnosticados com hipertensão, além de a maioria estar com excesso de peso (63,5%) e 23,1% com obesidade.

“O Brasil está com a projeção de ter um crescimento de pessoas idosas muito maior que outros países e de forma muito acelerada. Com isso, precisamos estar mais preparados para essa nova realidade e é justamente isso que estamos fazendo. A nossa proposta é que o olhar não seja focada apenas na doença e sim na saúde, ou seja, vamos parar de financiar a doença e investir em um atendimento integral à população idosa, justamente para evitar que essas pessoas desenvolvam doenças”, destaca o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

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