Febre amarela

Governo pode ampliar vacina para todas as crianças até 5 anos

Segundo ministro, a OMS recomenda uma dose de vacina durante a vida e que, no Brasil, são recomendadas duas doses no intervalo de 10 anos.

Imirante.com, com informações da Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h24
Ampliação da vacina da febre amarela.
Ampliação da vacina da febre amarela. (Divulgação/Prefeitura de Pitangueiras (SP))

BRASÍLIA - O governo federal estuda a possibilidade de incluir Rio de Janeiro e Espírito Santo – e, se necessário, outros Estados – no grupo de unidades federativas que recebem permanentemente doses de vacina contra a febre amarela.

“O calendário de vacinação rotineira está em 19 estados. Provavelmente, Rio de Janeiro e Espírito Santo deverão ser incluídos nesse calendário regular”, disse, nesta quinta-feira (30), o ministro Barros após reunir-se com o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto.

Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, também está sob estudo a possibilidade de, a partir de 2018, incluir a imunização contra a febre amarela no calendário de imunização para crianças com até 5 anos. “Para o próximo ano, a nossa área técnica propõe também vacinar as crianças com até 5 anos em todos os estados brasileiros”, acrescentou o ministro.

Segundo ele, nos últimos meses foram entregues cerca de 20 milhões de doses a mais em todo o país, além das 16 milhões de doses que são entregues aos 19 Estados com vacinação permanente contra a doença. Na reunião que teve hoje no Planalto, Barros discutiu formas de atender a demanda espontânea nas áreas que não são atendidas permanentemente.

“Estamos avaliando quanto seria essa demanda. Aí, dependendo do número de pessoas que queiram ser vacinadas, nós vamos tomar a decisão sobre como fornecer o quantitativo necessário”, disse.

“A febre amarela está sob controle e está tecnicamente dentro das recomendações da Organização Mundial da Saúde. Nós fazemos bloqueios em toda região localizada ao redor de pontos onde foram encontrados macacos mortos”, acrescentou o ministro.

Ele lembra que a OMS recomenda uma dose de vacina durante a vida e que, no Brasil, são recomendadas duas doses no intervalo de 10 anos. “Para crianças, nossa recomendação é de uma dose aos 4 meses e outra até 5 anos”.

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