"Ato de injustiça!"

Dilma: pedido de prisão de Lula não tem base legal

"O governo repudia em gênero, número e grau este ato contra o presidente", afirmou Dilma.

Ana Cristina Campos/Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h34
O Ministério Público do Estado de São Paulo pediu a prisão preventiva do ex-presidente e de mais seis pessoas.
O Ministério Público do Estado de São Paulo pediu a prisão preventiva do ex-presidente e de mais seis pessoas. (Ricardo Stuckert / Instituto Lula)

BRASÍLIA - A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta quinta-feira (11), o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva feito pelo Ministério Público de São Paulo é “ato de injustiça e um absurdo”.

“É um absurdo, não tem base legal. O governo repudia em gênero, número e grau este ato contra o presidente Lula. Este é um momento de diálogo, calma e pacificação”, disse a presidenta, que não quis confirmar se convidou Lula a se tornar ministro. Ela destacou, entretanto, que ele é um grande nome para compor qualquer governo. O Ministério Público do Estado de São Paulo pediu a prisão preventiva do ex-presidente e de mais seis pessoas.

Os promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Moraes de Araújo apresentaram na quarta-feira (9) denúncia contra Lula alegando que o ex-presidente cometeu crimes de lavagem de dinheiro – na modalidade ocultação de patrimônio – e falsidade ideológica sobre o apartamento tríplex, em Guarujá, no litoral paulista. Os promotores detalharam ontem (10) a denúncia.

Os promotores pedem a prisão preventiva também de: José Adelmário Pinheiro, Leó Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS; Fábio Hori Yonamine e Roberto Moreira Ferreira, executivos da OAS; ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na Operação Lava Jato; Ana Maria Érnica, ex-diretora da Bancoop; e Vagner de Castro, ex-presidente da Bancoop. A Justiça ainda deve decidir se aceita o pedido e a denúncia apresentada. Não há data para essa decisão.

Na denúncia, os promotores afirmam que existem “exaustivos argumentos” contra os acusados.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.