SÃO LUÍS – Nessa terça-feira (14),o Imirante.com mostrou um registro enviado por um internauta da situação dos trechos dos quilômetros 11 e 12 da BR-135. A via encontrava-se cheias de enormes buracos que acabaram causando engarrafamento na região. A reportagem entrou em contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit-MA), que esclareceu a questão na manhã desta quarta-feira (15).
Foi alegado que os “lagos” na pista se formam a partir do vazamento esgoto da Penitenciária de Pedrinhas. O Dnit disse que iniciou hoje os serviços de recuperação asfáltica na região.
A nota, ainda, aponta que a Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) e a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) estão buscando soluções. Por telefone, a assessoria de comunicação da Caema informou que faz o esgotamento da fossa séptica do presídio semanalmente. Além disso, está sendo realizado um estudo para apresentar à Sejap uma proposta de instalação de uma estação de tratamento de esgoto para a penitenciária.
O Imirante.com, também, procurou a Sejap e aguarda uma resposta. Leia, abaixo, a íntegra da nota do Denit-MA:
Os buracos existentes nos quilômetros 11 e 12 da BR-135-MA decorrem do esgoto da Penitenciaria de Pedrinhas que entope e vazam sobre a BR. A Sejap juntamente com a Caema, nos informou que estão resolvendo o problema. Para amenizar a situação, o Dnit iniciou nesta quarta-feira, 15, serviço de recuperação das pistas danificadas e do retorno localizado no km 13. Em 30 dias será totalmente recuperado todo trecho, melhorando a trafegabilidade neste ponto da via.
Leia, também, a nota da Caema:
A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) informa que, a pedido da Secretaria de Administração Penitenciária (Sejap), vem prestando serviços de esgotamento das fossas sépticas do Complexo Penitenciário de Pedrinhas duas vezes por semana, às segundas e quartas-feiras, para evitar que ocorra transbordamento e vaze para a BR 135.
O Complexo de Pedrinhas conta com uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que está fora de operação, mas a Caema está elaborando projeto para implantar uma nova ETE no complexo.
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