Rebelião no Paraná

Chega a quatro o número de mortos em presídio no Paraná

Dois agentes penitenciários continuam como reféns.

Alex Rodrigues/Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h51
(Foto: Reprodução)

BRASÍLIA - Negociadores do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar (PM) do Paraná retomaram, na manhã desta segunda-feira (25), as negociações para tentar com uma rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel, no oeste do Estado. Segundo a assessoria da secretaria estadual de Justiça, quatro presos já foram mortos desde o início do motim, na manhã desse domingo (24). Dois agentes penitenciários continuam como reféns.

Vídeo divulgado na internet mostra os detentos segurando reféns.

De acordo com a Secretaria de Justiça, 145 presos que corriam risco de morrer já foram transferidos para outros estabelecimentos prisionais do Estado. Um levantamento preciso dos estragos na unidade só será feito após os agentes serem libertados e a rebelião encerrada, mas a secretaria estadual confirma que boa parte da penitenciária de Cascavel foi danificada, pois os presos quebraram telhas, queimaram colchões e danificaram celas.

Imagens veiculadas por vários órgãos de imprensa mostram detentos exibindo faixas e cartazes com o nome de uma organização criminosa presente em várias regiões do país. A assessoria da Secretaria de Justiça informou que não poderia confirmar se há lideranças da facção presas na unidade ou entre os presos já transferidos.

Com capacidade para 1.116 presos, a penitenciária de Cascavel mantinha 1.038 detentos no momento em que a rebelião foi iniciada.

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