Após negociação com a PF

Índios liberam dois reféns na cidade de Bom Jardim

Ainda há quatro funcionárias do Disei sob o poder dos indígenas.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h44
(Arte: Maurício Araya / Imirante.com)

BOM JARDIM – Duas pessoas, que eram mantidas há três dias como reféns por índios Guajajara, na cidade de Bom Jardim, foram liberadas no fim da manhã desta segunda-feira (13), após uma negociação com a Polícia Federal. Os dois homens liberados são funcionários de uma empresa que estava realizando obras dentro da aldeia Maçaranduba.

No entanto, ainda há quatro pessoas sendo feitas reféns: uma psicóloga, uma engenheira ambiental, uma enfermeira e uma técnica de enfermagem. Todas são funcionárias do Distrito Sanitário Especial de Saúde Indígena (Disei), ligado ao Ministério da Saúde, que haviam ido até a aldeia para fazer um trabalho de educação ambiental com a comunidade indígena.

Segundo o Disei, que está acompanhando toda a negociação da Polícia Federal com os indígenas, as quatro funcionárias se encontram bem.

Entenda o caso

Na sexta-feira (10), os índios da aldeia Maçaranduba detiveram as seis pessoas, como forma de protestar. Os indígenas exigem melhorias na saúde e infraestrutura no polo. Eles pedem, ainda, que a coordenação do Disei dialogue com eles. Cerca de 400 índios vivem na aldeia Maçaranduba atualmente.

Para a coordenação do Disei, a ação dos indígenas é criminosa, por manter trabalhadores como reféns, já que essas pessoas trabalham em favor dos próprios índios.

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