SÃO LUÍS - Um dos problemas mais comuns do estilo de vida atual é o excesso de peso ou obesidade. O primeiro significa aumento exclusivo de peso, enquanto que o segundo não se trata de uma doença única, mas de um grupo heterogêneo de distúrbios (doença multifatorial) manifestados pelo excesso de gordura corporal a um nível que a saúde esteja comprometida.
Além dos fatores nutricionais, outros que atuam fortemente no desenvolvimento da obesidade são os aspectos genéticos, metabólicos, psicossociais e ambientais.
É válido destacar a forte associação entre obesidade e hipertensão arterial, dislipidemia e intolerância à glicose, além de problemas físicos como artrose, artrite, cansaço e refluxo esofágico. Entretanto, para diagnosticar e avaliar os riscos relacionados a obesidade é necessário avaliação nutricional e médica.
A obesidade é classificada de acordo com a distribuição de gordura ou parte do corpo predominante:
Obesidade Andróide: Também chamada central, pois lembra o formato de uma maça e está relacionado com alto rico cardiovascular;
Obesidade Ginóide: Caracterizada por um acúmulo de gordura nos quadris, comparada a uma pera e relacionada um risco maior de artroses e varises;
Obesidade Generalizada: Como já sugere, é caracterizada por um acúmulo de gordura na maior parte do corpo.
A prevenção e o tratamento da obesidade contemplam necessariamente, aspectos relacionados à promoção de padrão alimentar saudável e modo de vida ativo.
A educação nutricional é relevante para todo indivíduo e principalmente no tratamento da obesidade para situar sua alimentação em um contexto amplo de saúde, para perceber a importância do tratamento para de um estilo de vida, para se sentir melhor e mais saudável.
Veja algumas orientações nutricionais:
Evite jejuns prolongados ou refeições volumosas, mastigando bem os alimentos;
Utilize especiarias (ervas) e temperos naturais nas preparações, pouco sal e gorduras (saturadas);
Evite alimentos embutidos e industrializados, principalmente temperos prontos;
Inclua o consumo moderado de gorduras mono (azeite de oliva, abacate) e poli-insaturadas (Ômega 3);
Evite o consumo de gorduras trans, presente em chocolates, sorvetes e salgadinhos;
Substitua o consumo de frituras por assados e cozidos, retire a gordura aparente de carnes e não consuma a pele do frango;
Prefira alimentos integrais (aveia, para propiciar melhor saciedade) e evite o consumo excessivo de alimentos fontes de carboidratos refinados (arroz, farinha, pães, batata, massas e biscoitos);
Consuma frutas e verduras da época;
Consuma carne vermelha até 3 vezes na semana;
Evite ingerir líquidos durante as principais refeições (almoço e jantar) e beba bastante água durante o dia;
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