Deslizamentos de terra

Prefeitura de São Luís esclarece ações de prevenção em áreas de risco de deslizamento

Prefeitura garante que realiza constante mapeamento das localidades com risco.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h54

SÃO LUÍS – Na segunda-feira (5), uma adolescente de 12 anos morreu soterrada pelos escombros da própria casa onde sua família morava, na Segunda Travessa Babilônia, no bairro do Coroadinho. Questionada pela reportagem do Imirante.com, a Prefeitura de São Luís garantiu, por meio de nota, que "desenvolve ações de prevenção e de auxílio às vítimas de acidentes em áreas de risco da capital" e "realiza constante mapeamento das localidades com risco de deslizamento de terra e trabalho de prevenção com palestras educativas". Com projetos e programas sociais, completa, "presta apoio e suporte psicológico às vítimas".

Leia a íntegra da nota enviada à nossa redação:

A Prefeitura de São Luís, por meio das secretarias municipais de Segurança com Cidadania (Semusc) e da Criança e Assistência Social (Semcas), desenvolve ações de prevenção e de auxílio às vítimas de acidentes em áreas de risco da capital. Através da Defesa Civil, a Semusc realiza constante mapeamento das localidades com risco de deslizamento de terra e trabalho de prevenção com palestras educativas. Por meio de projetos e programas sociais, a Semcas presta apoio e suporte psicológico às vítimas.

A superintendente da Defesa Civil, Elitânia Barros, reforça a importância do trabalho preventivo. "Desenvolvemos regularmente campanhas de conscientização junto à população habitante em áreas de risco. Os diálogos constantes e a distribuição de panfletos educativos orientam os moradores e são atividades como essas que, com a colaboração da população, preservam a vida de muitas pessoas", disse.

No mais recente levantamento realizado pela Semusc, 66 áreas de risco foram detectadas e, com as recentes chuvas, algumas dessas localidades foram atingidas. O aumento significativo em relação ao ano passado deve-se à crescente ocupação irregular do solo.

A Defesa Civil vistoriou os locais, como o Coroadinho, e está elaborando laudos técnicos para, assim que identificar as necessidades dos moradores, definir as ações que serão realizadas. Famílias da Vila Apaco estão sendo beneficiadas pela Prefeitura com o cadastro no Aluguel Social e o recebimento de kits com redes, lençóis e água.

Em um trabalho articulado com a Semusc, a Secretaria da Criança e Assistência Social (Semcas) também realiza ações em benefício das vítimas de acidentes em áreas de risco. A Semcas viabiliza a inserção dos atingidos no Aluguel Social, além de dar suporte psicológico às vítimas.

Atualmente, cerca 217 pessoas recebem o benefício do Aluguel Social, cuja verba pode variar de R$ 200 a 350, dependendo da região. O auxílio provisório tem duração de um ano e pode ser renovado por mais dois anos. Além do cadastro no programa, a Semcas tem realizado visitas aos locais atingidos a fim de garantir acompanhamento psicológico às famílias.

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