SÃO LUÍS - O detento do Complexo Penitenciário de Pedrinhas Francisco das Chagas Alves de Sousa foi morto, com várias chuçadas, no começo da tarde de ontem, no interior da cela 10, do Pavilhão da Vida, conhecido como Fundão. A autoria do crime era desconhecida até o fechamento desta edição. Conforme o diretor da penitenciária de Pedrinhas, Hamilton Louzeiro, o crime pode ter acontecido em um acerto de contas, uma vez que a vítima estaria cometendo assaltos no interior da unidade prisional, gerando inimizades.
Francisco das Chagas era detento da cela 33 do Fundão, mas como, durante o dia, aquela unidade mantém as celas de portas abertas, fazendo a “tranca” somente no fim da tarde, ele terminou sendo encontrado morto em outra cela por volta de 13h.
O diretor Louzeiro explicou que, quando os agentes penitenciários de plantão ouviram uma gritaria e foram ver do que se tratava, já encontraram o detento morto. Nenhum dos presos que estava na área assumiu a autoria do crime e, como a vítima tinha adquirido muitos inimigos com práticas ilícitas na carceragem, a direção da casa teve dificuldade em conseguir informações.
“Vamos primeiro ouvir todos os presos da cela dele, depois os da cela onde foi encontrado morto e apurar motivações e inimizades”, informou o diretor da penitenciária. A investigação interna teve início logo após a descoberta do corpo, que foi periciado no local por técnicos do Instituto de Criminalística (Icrim) e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
OUTRAS MORTES
Segunda-feira passada, 7, dois detentos foram mortos no interior da Casa de Detenção (Cadet), unidade de Pedrinhas situada ao lado da penitenciária. Hamilton Lima de Oliveira foi morto durante a madrugada, no interior da cela 7, do bloco G. Os detentos Leanderson Furtado dos Santos, Tobias Pereira Oliveira, Gracivaldo Rodrigues, Max Aurélio de Oliveira e Márcio de Sousa foram autuados em flagrante acusados do crime. Tratou-se de acerto de contas por desentendimentos anteriores, conforme alegaram.
Por volta de 6h, do mesmo dia, o detento Ronaldo da Conceição Rodrigues Gomes Almeida, da cela 1, Bloco C, foi morto pelo detento Jamilson Pereira, que revelou à polícia que a vítima havia estado em sua cela e furtado seu aparelho de DVD, TV e ventilador. Indignado, Jamilson resolveu acertas as contas com golpes de chuço.
No dia seguinte, na Penitenciária de Pedrinhas, houve uma tentativa de homicídio. Desta vez, o detento José Francisco da Silva, o Mambira, foi gravemente ferido com golpes de chuço pelo, também detento, Rosivaldo Rosa Gonçalves.
Os dois estavam na mesma cela e a motivação do crime, conforme levantamentos da polícia, seria uma rixa entre eles. Rosivaldo foi autuado em flagrante. A vítima foi levada para o hospital Socorrão II, onde permanece internado. Para o diretor de Pedrinhas, os últimos crimes ocorridos no complexo penitenciário seriam casos isolados.
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