Polícia

Casa de Soliney Silva é atingida por "coquetéis molotov"

A confusão envolve o filho do parlamentar e um administrador de empresas.

Atualizada em 27/03/2022 às 13h50

SÃO LUÍS - Uma briga entre jovens resultou num atentado com “coquetéis molotov” contra a casa do deputado Soliney Silva (PSDB). A confusão envolve o filho do parlamentar, o estudante Bruno José Silva, e o administrador de empresas Diego Chaves Raposo, conhecido por “Iraque”.

A confusão entre os jovens aconteceu na madrugada de sábado para domingo no Crep’s Bier House, na Lagoa da Jansen. De lá, segundo queixa registrada por Bruno na polícia, Diego e alguns amigos se dirigiram para a residência do deputado, tentaram invadir o local e, sem obter êxito, jogaram três garrafas “coquetéis molotov” (bombas incendiárias) na residência.

O Instituto de Criminalística (Icrim) esteve no local e constatou o fato, através de fotografias que comprovam o incêndio. Bruno Silva relatou à polícia que já estava recebendo ameaças de “Iraque” há algum tempo.

No dia da confusão, o estudante relatou que estava com seu irmão Soliney Filho no Crep´s quando foi provocado pelo agressor. Temendo o pior, ele solicitou a ajuda do vigilante de sua casa, Cristiano Alberto de Sousa, para poder sair do local com segurança.

Segundo Cristiano, ao chegar ao bar, foi agredido verbalmente por “Iraque” que o discriminou por sua cor negra. O vigilante reagiu ainda a uma tentativa de agressão física, sem usar qualquer tipo de arma de fogo, e, logo após, saiu com Bruno e Soliney Filho em direção à residência da família, no Quintas do Calhau. Minutos depois, “Iraque” e seu grupo tentaram invadir a casa, e, não satisfeitos, lançaram as três garrafas de “coquetéis molotov”.

Assustada, a família acionou imediatamente a PM e dirigiu-se à delegacia para registrar queixa. Cristiano já prestou declarações sobre o caso no 9º DP (São Francisco), aguardando agora a conclusão do inquérito policial. Segundo ele, a queimadura em um dos braços de “Iraque” foi resultado do manuseio do “coquetel molotov”.

Outro lado

Já Diego Raposo, 22 anos, afirma que, por volta de 3h da madrugada, quando deixava o bar na companhia de sua namorada, foram abordados por Bruno Silva e mais dois seguranças.

Ele declarou que não queria conversa com as pessoas mencionadas e tentou deixar o local, mas acabou agredido a socos e pontapés pelo trio. Segundo o rapaz, um dos seguranças chegou a sacar de sua arma de fogo e disparou contra ele, atingindo-o de raspão no braço direito.

Diego afirmou que conseguiu escapar à violência escondendo-se num matagal próximo ao Crep’s.

Ele também prestou queixa e fez exame de corpo de delito no IML. De acordo com o administrador de empresas, o motivo da violência pode ter sido um acerto de contas por causa de uma disputa amorosa, uma ex-namorada deles, que são vizinhos de muro no Quintas do Calhau.

Leia mais no blog de Décio Sá.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.