Pinheiro

Cinquenta presos serão transferidos para suas cidades de origem

Acordo dá fim à rebelião na Delegacia Regional de Pinheiro. Seis detentos foram mortos no motim.

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h42

SÃO LUÍS - Terminou, pouco depois das 13h desta terça-feira (8), a rebelião de 97 presos da Delegacia Regional de Pinheiro (86 km de São Luís). Seis detentos foram mortos, sendo quatro decapitados, durante as 15 horas do motim. Cinquenta presos serão transferidos para as suas cidades de origem. Ninguém será trazido para São Luís, já que existem rixas entre os detentos da Baixada Maranhense e alguns que estão na capital.

Além das transferências, a Secretaria de Segurança Pública se comprometeu a reformar a delegacia. Na equipe de negociação está a delegada Laura Amélia Barbosa, dois promotores, um juiz, o secretário-adjunto de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, Laércio Costa; o comandante geral da PM, coronel Franklin Pacheco, e o superintendente de Polícia Civil do Interior, Jair Paiva.

Os corpos dos seis detentos mortos já foram levados, por legistas do Instituto Médico Legal para o hospital de Pinheiro.

As celas da delegacia estão passando por uma limpeza, para que os detentos voltem para a carceragem, enquanto aguardam as transferências.

Estrutura

Segundo a polícia, os presos se rebelaram por estarem em celas superlotadas, reivindicando transferências para as suas comarcas de origem. Nas cinco celas da delegacia, com capacidade para, aproximadamente, quarenta presos, estavam detidos 97.

A SSP informou também, em nota, que está em trâmite processual a construção de uma unidade prisional a ser instalada em Pinheiro, fruto de um convênio entre o governo do Maranhão e o Departamento Penitenciário (Depen) do Ministério da Justiça (MJ), que deve ter suas obras iniciadas nos próximos meses. O novo presídio terá capacidade para 396 detentos e atenderá toda a região da Baixada Maranhense.

Matéria alterada às 15h05.

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