Resenha

"Vendo e querendo": público vibra com Skank no RIR

"Te Ver" e "Saideira" foram alguns hits que animaram o Palco Mundo.

Gustavo Sampaio/Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h03

RIO DE JANEIRO – “Eu quero ouvir muito barulho!”. Só isso bastou para que uma multidão, que não, necessariamente, estivesse para o grupo, curtisse, do início ao fim, o show da banda mineira Skank. Gritos, coros, empolgação, tudo isso e mais outros elementos foram evidentes na apresentação que abriu o Palco Mundo nesse sábado (21), às 18h30.

O vasto repertório do Skank lhes permite uma festa que duraria bem mais do que os 60 minutos que tiveram nessa 13ª edição do “Rock In Rio”. Tanto foi que o próprio Samuel Rosa admitiu que algumas canções, que acabaram ficando de fora do repertório do grupo em 2011, entraram no setlist, como a versão reggae de “Te Ver”.

 Foto: Getty Images.
Foto: Getty Images.

Mas a apresentação de Samuel e Cia. iniciou com uma dos sucessos mais recentes do grupo, “Presença”, que acabou contando com a presença do rapper Emicida no palco. A participação do versátil rapper não agradou tanto, possivelmente pela dificuldade em cantar os versos os quais ele canta na parceria (e por ser mais fácil, portanto, cantar as frases do quarteto).

Bem conhecidas dos brasileiros, “É uma Partida de Futebol”, “É Proibido Fumar” e “Saideira” (esta contou com um medley de “Mas Que Nada”, do Sérgio mendes) conseguiram uma recepção invejável aos demais grupos nacionais que já passaram pelo Palco Mundo, como o Capital Inicial e Frejat.

 Foto: Getty Images.
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“Jackie Tequila” e sua levada regueira foram ao embalo da já citada “Te Ver”, onde possibilitou que o vocalista fosse ao público e compartilhasse a emoção de tocar no festival. Tímido, a postura de Samuel combina mais com a versão quase a capella de “Acima do Sol”.

Quando o cantor Nando Reis, parceiro de composição da banda mineira, subiu ao palco, canções como “Vou Deixar” e “Garota Nacional” haviam acabado de entreter o público ali presente. Nando bem que tentou, mas talvez “Resposta” não tenha sido a melhor escolha para uma parceria.

 Foto: Getty Images.
Foto: Getty Images.

A apresentação, que ainda teve citações ao Neymar e críticas à política (“Maconha é proibido, mas mensalão pode fazer de novo, né?), chegou ao fim com “Vamos Fugir” e “Tão Seu”, que deixaram gosto de saudade. Deixando, também, uma difícil tarefa aos sucessores no Palco Mundo: empolgar tanto quanto o Skank.

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