Globo Nordeste

Junina Flor de Mandacaru emociona no Festival de Quadrilhas da Globo Nordeste

A representante do MA emocionou o público em terras pernambucanas, na noite desse domingo, em Goiana (PE).

Angra Nascimento /Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h23
A representante do MA emocionou o público durante sua apresentação.
A representante do MA emocionou o público durante sua apresentação. (Divulgação /Luan Lima)

Estreando no Festival de Quadrilhas Juninas da Globo Nordeste, a Flor de Mandacaru, de Açailândia, ficou em 10º lugar na classificação geral. Durante a apresentação, a representante do Maranhão emocionou o público em terras pernambucanas, na noite desse domingo (25), em Goiana, a cerca de 60 km de Recife.

Apesar da quadrilha não ter levado uma torcida, o público presente no local se emocionou bastante com a apresentação, aplaudindo durante toda a performance, na qual, fez uma homenagem ao sertão nordestino com o tema: Aos vivos e às flores, narrativa inspirada na primeira obra do escritor paraibano Ariano Suassuna, Uma mulher vestida de sol.

Estilizada e com bastante teatro, a quadrilha retratou a seca e a fome, por meio dos cenário e figurinos, e encantou os pernambucanos. “A apresentação foi incrível, as pessoas reagiram. Os nossos brincantes ficaram muito à vontade no tablado, ocuparam todos os espaços. Foi muito bacana ter o retorno das pessoas, por mais que não fosse nossa torcida, as torcidas eram de outras quadrilhas. Mesmo assim, elas estavam abertas, entenderam e reagiram ao nosso trabalho”, avaliou o marcador e produtor da Flor de Mandacaru, Edilberto Alves.

A colocação da junina, em décimo lugar, deve-se ao fato de que a Flor de Mandacaru se apresenta com uma proposta diferente das quadrilhas juninas, que geralmente, concorrem no evento da Globo Nordeste.

Sobre isso, Edilberto explica: “Há alguns anos, as quadrilhas juninas do Maranhão, especialmente em Açailândia, começaram a perceber que era necessário trabalhar em busca de uma identidade própria, não copiar e nem imitar o que está sendo feito fora do nosso Estado, mas criar uma identidade própria com as nossas próprias influências. Então, a gente passa nesse momento por um processo de adaptação o que pode causar estranhamento. Mas a gente acredita que está no caminho certo e em algum momento eles vão perceber que estão olhando para uma quadrilha junina maranhense”, justificou o marcador.

“Este ano, nós estávamos lá, uma quadrilha maranhense, falando de Ariano Suassuna, um paraibano que tem toda sua vivência em Pernambuco. E claro, ficamos muito satisfeitos, porque as pessoas entenderam e reagiram ao nosso trabalho”, completou Edilberto.
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