Arraiá da Mira

Flor de Mandacaru homenageia sertão nordestino e encanta público

Numerosa, a quadrilha veio com quase cem integrantes e encantou a plateia.

Angra Nascimento /Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h23
Numerosa, a quadrilha veio grande, com quase cem integrantes.
Numerosa, a quadrilha veio grande, com quase cem integrantes. (Foto: Angra Nascimento /Imirante Imperatriz )

IMPERATRIZ – A quadrilha Flor de Mandacaru, de Açailândia, fechou a programação da segunda noite do Arraiá da Mira e encantou o público com uma homenagem ao sertão nordestino. Numerosa, a quadrilha veio com quase cem integrantes e trouxe o tema Ao vivo e as flores, sendo uma das mais aplaudidas pelo público, resultado conquistado do favoritismo conquistado no ano passado quando ficou em terceiro lugar.

O enredo da quadrilha foi uma homenagem a primeira obra do escritor Ariano Suassuna, Uma mulher vestida de sol. Estilizada e com bastante teatro, a junina retratou a seca e a fome, num cenário com cores e muito luxo por parte das vestimentas dos brincantes. “Vamos mostrar que o amor é mais forte que a morte, uma luta entre o bem e o mal. Nosso temo fala de amor, de sertão, de seca, de batalha, de justiça”, disse o presidente da quadrilha, Raul Sousa, acrescentando que o espetáculo é baseado na primeira obra de Ariano Suassuna. “Nós procuramos trazer nuances desta obra para dentro do tablado, que antes foi um livro, e agora se tornou um espetáculo junino”.

Tamara Muniz, rainha da quadrilha que fez o papel vestida de Sol, afirmou que a escolha do tema foi para emocionar. “Fizemos uma releitura e trouxemos para o tablado todo o encanto da obra Uma mulher vestida de sol para emocionar todos que vieram nos assistir”, disse a rainha, que dançou pela primeira vez na junina. “Estou muito emocionada, porque é a minha estreia, justamente no papel principal, e além disso, a rainha”.

O marcador Edilberto Alves ressaltou sobre como coordenar um grupo tão grande. “Não é uma tarefa fácil. Mas a gente vai se apoiando e acaba dando tudo certo, tanto é que estamos aqui mais uma vez”. Edilberto afirmou, ainda, que a participação do ano passado trouxe experiência e mais foco este ano, sobretudo no título. “Ano passado tivemos o acolhimento do público, e independentemente disso, muitas portas se abriram, sem dúvida, o reconhecimento veio de uma forma grandiosa. Estamos um pouco mais seguros do que estamos fazendo dentro da sua própria identidade”, pontuou.

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