IMPERATRIZ – Predominantemente tomado pelo sertanejo, o cenário musical em Imperatriz, pouco tem espaço para os demais ritmos. No entanto, a cantora Rita do Samba vai na contramão, e tenta ganhar espaço justamente cantando samba.
Com pouco mais de três anos de carreira, a sambista, que é natural de Cametá (PA), conta que tem como principal objetivo expandir o samba na cidade. “É essa a ideia, a ideia principal do (grupo) Samba da Rita. Divulgar o samba em Imperatriz, justamente por não ser um ritmo tão comum aqui na cidade”, almeja a artista, que conta com o apoio e parceria do marido, o militar Eyder, que é cavaquinista, violinista e produtor.
Tocando em bares, restaurantes e festas particulares, Rita aos poucos vem conseguindo seu objetivo e conquistando o mercado. “Estamos sendo muito bem recebidos. Estamos indo até um pouco além do que a gente imaginou. O pessoal está aceitando, gostando. As oportunidades estão aparecendo e o número de apresentações tem aumentado bastante”, comemora.
Para Rita, apesar de pouco divulgado, o samba tem sim, seu espaço. “Eu acho que nós sambistas somos os maiores divulgadores. E o samba tem seu espaço, embora ainda pequeno. Mas os maiores divulgadores somos nós, os músicos, os sambistas, que estamos nessa batalha diariamente”.
Além de difundir o samba, Rita almeja fortalecer a figura da mulher, no ritmo. “Não só no samba, mas a mulher no cenário musical, no geral. Essa foi a ideia, de entender que a mulher pode estar em qualquer que ele pode cantar o que ela quiser”, diz a artista, que tem como referências nomes de peso, entre eles: Cartola, Nelson Cavaquinho, Clara Nunes e Maria Rita.
A cantora Rita do Samba, apesar de ter apenas três anos cantando, tem uma história antiga com o ritmo. “Tenho uma história com o samba desde pequena. Participei, na minha cidade, de escolas de samba. É uma história desde muito tempo. Mas cantando profissionalmente vai fazer três anos e começou depois que passei a morar em Imperatriz”.
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