Coronavírus

Carlos Lula prevê forte pressão sobre o sistema de saúde do país: "Teremos seis semanas muito difíceis"

Secretário de Saúde do Maranhão e presidente do Conass falou sobre situação crítica em todo o Brasil.

Imirante.com, com informações do G1 Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 11h04
Carlos Lula, presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e secretário de Saúde do Maranhão.
Carlos Lula, presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e secretário de Saúde do Maranhão. (Márcio Sampaio)

SÃO LUÍS - O presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, afirmou nesta quarta-feira (17), que prevê forte pressão sobre o sistema de saúde do país nas próximas seis semanas, devido ao aumento do número de internações por Covid-19.

Na terça (16), o Brasil registrou novo recorde de mortes por coronavírus: 2.798, segundo dados do consórcio de imprensa. UTIs estão lotadas em 24 estados e no Distrito Federal.

Em entrevista ao G1 Maranhão, Carlos Lula explicou que a situação crítica nos hospitais do país pode se estender por todo o mês de março até as duas primeiras semanas de abril. Ele alerta que já há registro de mortes de pacientes com Covid-19, em filas de espera por leitos no sistema de saúde do país, principalmente na região Sudeste.

"Com o nível de ocupação dos leitos, que nós estamos tendo no atual momento, a gente começa a perder pacientes na fila. Isso tem acontecido, sobretudo, no sudeste do país, que são os maiores sistemas de saúde do Brasil. Essa situação ainda deve se agravar. A gente continua com o sistemas lotados, com a fila muito grande, eu acredito que nós teremos seis semanas muito difíceis, até meados de abril", disse.

Acesse o G1 Maranhão e confira a matéria completa.

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