SÃO LUÍS - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (22) a pesquisa Contas Regionais do Brasil de 2011. O Maranhão está no grupo dos 12 Estados que mais cresceu na série 2002-2011, chegando a 29,5% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo paíse. Em 2002, o grupo concentrava 27,1% do PIB. O ganho foi de 2,4 pontos percentuais (p.p.) de participação no período. Neste grupo estão, ainda, Santa Catarina, Distrito Federal, Bahia, Goiás, Pernambuco, Espírito Santo, Pará, Ceará, Mato Grosso, Amazonas e Mato grosso do Sul. Todos os Estados deste grupo tiveram participação entre 4,1% e 1,2% em 2011.
O grupo formado por São Paulo (32,6%), Rio de Janeiro (11,2%), Minas Gerais (9,3%), Rio Grande do Sul (6,4%) e Paraná (5,8%) concentrava, em 2011, 65,2% do PIB, 2,8 p.p. a menos que em 2002 (68%). Já os dez Estados com menores participações – Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Rondônia, Sergipe, Piauí, Tocantins, Amapá, Acre e Roraima – somaram 5,3%.
O Maranhão é, também, um dos três Estados nordestinos que alteraram suas participações no PIB brasileiro. Além dele aparecem Paraíba e Bahia. Com 1,3%, o Maranhão avançou cerca de 0,1 p.p.
PIB per capita
No entanto, o Maranhão aparece entre os Estados com os piores PIBs per capita do país, R$ 7.852 em 2011. Atrás, vem o Piauí com R$ 7.835. O PIB per capita é calculado com base na divisão de todos os bens e serviços produzidos no local pelo tamanho da população. Segundo o IBGE, o valor no Maranhão é oito vezes menor que o registrado no primeiro colocado no ranking nacional, Distrito Federal (DF), que foi R$ 63.020.
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