Museu

Maranhão ganha espaço para acervo de obras visuais

O Museu da Memória Audiovisual do Maranhão, no Desterro, foi inaugurado ontem.

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 12h56

SÃO LUÍS - Cineastas, colecionadores e amantes do cinema ganharam, na noite dessa sexta-feira (16), um novo espaço de produção e exposição de suas obras. Foi inaugurado o Museu da Memória Audiovisual do Maranhão (Mavam), que funciona na antiga Companhia de Navegação, no bairro do Desterro.

Entre as salas de exibição e produção audiovisual, representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), cineastas e a Fundação Nagib Haickel, que dirige o museu, destacaram o impacto social do Mavam para a comunidade do Desterro e todo centro histórico.

A superintendente do Iphan/MA, Kátia Bogéa, explicou que o investimento de aproximadamente R$ 2 milhões usados na restauração do prédio histórico representa o esforço da gestão do órgão em potencializar a história dos casarões e, principalmente, das pessoas que vivem no Centro Histórico. “O nosso compromisso é com as pessoas, é o resgate da história é a manutenção de um passado que não pode se perder com o passar dos anos”, destacou. “A idealização do Mavam foi um presente que tanto Iphan, quanto a Fundação Nagib Haickel, entregam com orgulho para a população de São Luís”, completou.

O coordenador nacional adjunto do Programa Monumenta, Robson de Almeida, esteve presente na solenidade e destacou a beleza do prédio e de seu impacto para o conjunto arquitetônico do Centro Histórico. “A população precisa cobrar e se empenhar para a criação de espaços culturais como esse. Só assim a verdadeira função da história se cumpre”, declarou.

Acervo

O acervo do Mavam será composto por manifestações artísticas, culturais e sociais, além de material gráfico, sonoro e visual de interesse à memória do Maranhão. O idealizador do Museu, o deputado estadual Joaquim Nagib Haickel, emocionado, justificou a missão do Museu. “Este não é um museu convencional. Terá no registro dos artistas e das pessoas comuns a sua principal fonte de histórias. A população precisa conhecer suas personagens”, disse. O acervo de vídeos e fotos contará com a contribuição de cineastas e de pessoas que possuam em seu acervo pessoal registros históricos da cidade.

O documentarista Murilo Santos, durante a solenidade, adiantou que vai contribuir com a doação de matérias para o acervo do museu. “São Luís é uma cidade que rende lindas imagens e é riquíssima histórias e boas narrativas; reuni-las neste espaço será um momento muito positivo para a preservação de nossa memória”, justificou.

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