IMPERATRIZ – O Movimento pelo Transporte Público (MPTP) lembrou nessa sexta-feira (29), a passagem de 120 dias sem o transporte público em Imperatriz. O movimento criticou a demora no retorno dos ônibus e a postura do Poder Judiciário.
Em nota distribuída aos meios de comunicação pelo estudante José Carlos Almeida, um dos coordenadores do movimento, critica a postura do Poder Judiciário em esperar que prefeitura resolvesse o problema por vontade própria.
“Estudantes, idosos, pessoas com deficiência e demais usuários do transporte púbico em Imperatriz vão esperar mais dias, até que segundo eles, tudo volte a funcionar”, diz trecho da nota.
O texto alerta que na segunda-feira (1º), estudantes secundaristas voltarão as aulas e novamente terão de passar pelo constrangimento da falta de ônibus.
O MPTP, também, questiona sobre o futuro dos trabalhadores da Viação Branca do Leste (VBL), que foram demitidos após a prefeitura romper o contrato com a empresa.
“O prefeito vai assumir o compromisso de permitir que eles sejam contratados pela nova? Vai haver fiscalização dos transportes clandestinos? “, indaga a nota.
Em outro trecho há uma preocupação com a quantidade de ônibus anunciada pela empresa Rio Anil Transportes (Ratrans), que firmou contrato temporário com a prefeitura para o início da operação, em 18 de fevereiro.
“Quarenta ônibus são suficientes para atender a demanda dos usuários de transporte coletivo em Imperatriz? Os usuários do transporte que ficaram com valores retidos no cartão SIM serão ressarcidos?”, complementa a nota que conclui prometendo novas manifestações pelo transporte público de qualidade.
“O Movimento Pelo Transporte Público (MPTP) continuará realizando intensas manifestações, atos, assembleias, reuniões abertas, reivindicando uma solução para o problema. Continuará fiscalizando de perto as ações que estão sendo feitas”, promete, sem esquecer de cobrar ação da Câmara de Vereadores e Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal do Trabalho.
Pautas do MPTP
*A garantia de ônibus com horários regulares para atender a mobilidade da população em todos os bairros;
*O cumprimento da Lei de acessibilidade no transporte público, para que as pessoas com deficiências, idosos, gestantes e lactantes tenham assegurado o direito de ir e vir;
*Que os equipamentos de acessibilidade dos ônibus estejam funcionando em perfeito estado como determina Lei Federal Nº 10.098/00;
*Por paradas com abrigos, iluminadas e seguras.
*Garantia de todos os direitos dos trabalhadores do transporte público;
*Passe livre para os estudantes;
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