Caso Baldochi

Em 2012, Baldochi negou ação em favor de passageiro atrasado

A decisão do juiz Marcelo Baldochi foi favorável à companhia aérea.

Diego Sousa e Letícia Sekitani / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h47
(Reprodução / Internet)

IMPERATRIZ – O juiz Marcelo Testa Baldochi, que mandou prender dois funcionários da empresa Transporte Aéreos Meridional (TAM), na noite do último sábado (6), no aeroporto de Imperatriz, foi o mesmo magistrado que julgou improcedente a Ação de um passageiro da Gol Linhas Aéreas, que recorreu à Justiça, após ter perdido um voo de Imperatriz para São Luís, em 2012.

De acordo com o processo, publicado no Diário de Justiça do Estado do Maranhão no dia 7 de dezembro de 2012, a decisão do juiz Marcelo Baldochi foi favorável à companhia aérea. Ele alegou que “ao comprar uma passagem, o consumidor estabelece com a empresa um contrato de transporte”.

O passageiro Caio Lopes Carvalho justificou que, no dia do embarque, havia chegado ao aeroporto de Imperatriz com meia hora de antecedência para fazer o check-in, e que a aeronave, nem, sequer havia pousado na pista para o início do embarque dos passageiros.

A Gol informou que impediu o embarque do passageiro por considerar o prazo máximo de antecedência de uma hora para a realização do check-in e meia hora para comparecimento no portão de embarque.

Ainda de acordo com a decisão, o juiz deixou claro que foi do passageiro a exclusiva culpa e responsabilidade pelo fato causado, pois se atrasou. Por esse motivo, julgou improcedente a ação judicial.

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