Aniversário de Imperatriz

Praças: um marco nos 162 anos de história de ITZ

As principais são: Praça de Fátima, Cultura, Bíblia e Brasil.

Diana Cardoso / Imirante Imperatriz

- Atualizada em 27/03/2022 às 11h52

IMPERATRIZ – Os 162 anos de Imperatriz são marcados por muitas histórias e recordações e, nada, melhor do que começar relatando um breve histórico das principais praças de cidade: Praças de Fátima, Cultura, Brasil e praça da Bíblia.

Praça da Meteorologia

Ganhou este nome porque no local teve os serviços de meteorologia, foi conhecida, também, na época como Praça da Concórdia. Fica localizada na Rua 15 de novembro, primeira rua de Imperatriz. A praça era um local de festividades religiosas e culturais, como relata o historiador Adalberto Franklin.

“A praça era chamada largo da matriz. Quando o Frei Manoel Procópio fundou a cidade, ele estreou a capela de Santa Tereza e foi o início daquela praça. Ficou muito tempo conhecida como Praça da Meteorologia”, afirma.

 Fotografia tirada no final dos anos 60, mostra Av. Frei Manoel Procópio, local onde fica a Praça da Meteorologia. (Foto: Albé Ambrogio/Divulgação)
Fotografia tirada no final dos anos 60, mostra Av. Frei Manoel Procópio, local onde fica a Praça da Meteorologia. (Foto: Albé Ambrogio/Divulgação)

“Como era próximo da prefeitura os acontecimentos eram ali: festejos, eventos culturais, isso até 1936, porque era praticamente a única rua e Imperatriz até o final do século XIX”, diz Adalberto Franklin.

Praça de Fátima

Segundo Adalberto Franklin, o local era apenas mato, foi surgindo com o crescimento da cidade no final da década de 50, quando a cidade começou a se expandir.

“Frei Epifânio da Abadia, foi o responsável pela criação da Praça de Fátima, porque ele pediu um terreno ao prefeito da época, Simplício Moreira, para criar a capela de Nossa Senhora de Fátima”, explica.

 Fotografia tirada em 1968 mostra o terreno onde seria a futura Praça de Fátima. (Foto: Albé Ambrogio/Divulgação)
Fotografia tirada em 1968 mostra o terreno onde seria a futura Praça de Fátima. (Foto: Albé Ambrogio/Divulgação)

O historiador ressalta que a Praça de Fátima é a praça de todos os grandes movimentos, de eventos diversos, é o local que pulsa a vida da cidade.

“Porque está bem no coração da cidade. Quase tudo acontece lá. Já foi palco de muitos eventos. Hoje, todas as manifestações ou começam, ou terminam na praça. Próximo fica o comércio varejista de Imperatriz (Calçadão), passa grande fluxo de pessoas diariamente”, afirma o historiador Adalberto Franklin.

Praça da Cultura

O local surgiu, segundo o historiador, na década de 60, a maioria das pessoas não sabe, mas o nome oficial é Praça Prefeito Renato Cortez Moreira. “Ali não era praça, tinham casas no local. No período do governo militar se criou a praça e, recebeu o nome de Castelo Branco. O nome Praça da Cultura já vem bem depois”, explica Adalberto.

 Praça da Cultura Prefeito Renanto Cortez Moreira, década de 60. (Foto: Albé Ambrogio/Divulgação)
Praça da Cultura Prefeito Renanto Cortez Moreira, década de 60. (Foto: Albé Ambrogio/Divulgação)

O historiador relata o porquê à praça é conhecida como Praça da Cultura: “Quando a prefeitura saiu dali em 1976, onde é Academia de Letras, foi instalado o “Passo da Cultura”, feira de artes, movimentos culturais, carnavais, festivais, sempre aconteciam ali”, conta Adalberto Franklin.

A aposentada Luiza Cortez, de 79 anos, é imperatrizense mãe de 10 filhos, criou todos na mesma casa que mora até hoje bem perto da praça. E ressalta que seu irmão, finado José Ubirajara, vendo a praça abandonada cuidou do local por mais de 20 anos.

“O meu irmão era muito conhecido aqui no setor. Ele tomou de conta da praça, cuidou e a deixou bonita, com muitas plantas, todas bem verdinhas. A praça no tempo do prefeito Urbano Rocha, era muito movimentada, as pessoas brincavam Carnaval, tinha festivais. Hoje a cultura não é como eu conhecia antigamente”, relembra a idosa.

 Praça da Culutra foi marcada por eventos: Feira de artes, movimentos culturais, carnavais, festivais. (Foto: Albé Ambrogio/Divulgação)
Praça da Culutra foi marcada por eventos: Feira de artes, movimentos culturais, carnavais, festivais. (Foto: Albé Ambrogio/Divulgação)

O encarregado de pintura, Antônio Cortez, 45 anos, mora na Rua Urbana Santos, que passa em frente a praça. Ele nasceu e se criou numa casa bem próxima a Praça da Cultura. “Conhecemos bastante sobre esta praça, porque praticamente fundamos esta rua aqui. Tinha muitos eventos culturais, shows, não tinha baderna, era muito bom, eu mesmo participei de vários. O meu tio cuidou dela a até a hora que morreu”, conta.

Praça Brasil

Surgiu na década de 60, no período em que estava sendo construído o setor do Mercadinho. “Surgiu àquela área quando foram criar o Mercadinho. Sempre foi um centro de muita movimentação. Ali próximo as pessoas aguardam veiculo para ir a Estrada do Arroz, e outros lugares”.

Adalberto Franklin conta que pela Praça da Bíblia passaram muitas figuras políticas importantes como o ex-presidente do Brasil Luís Inácio Lula da Silva, na época que era metalúrgico, entre outros presidentes da República. “Como era uma área aberta se faziam muitos eventos políticos, comícios, se não me engano o presidente”, ressalta o historiador.

Praça da Bíblia

Surgiu no período do prefeito Carlos Gomes Amorim, na década de 70. A praça foi planejada para ser uma das mais belas da cidade. “Uma das praças mais bonitas de Imperatriz na versão inicial. Um local planejado. Tinha muitas áreas cobertas, como locais para jogos. O nome inicial não era este e sim “Praça do Imigrante”, em homenagem há muitos estrangeiros que vieram de fora”, explica Adalberto Franklin.

Praça Tiradentes no final dos anos 60. (Foto: Albé Ambrogio/Divulgação)
Praça Tiradentes no final dos anos 60. (Foto: Albé Ambrogio/Divulgação)

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