IMPERATRIZ – Na manhã de hoje (29) o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Imperatriz (Sttri) Oliveira de Sousa Lima, adiantou “O sindicato quer a negociação. Queremos o repasse do trabalhador. Se as empresas sentarem pra resolver numa boa, não temos intenção nenhuma em fazer greve. Somos forçados a convocar a greve porque o trabalhador tem que ter o salário dele”.

O anúncio foi feito mediante o não reajuste anual das empresas de transporte público urbano de Imperatriz, que tinham até o quinto dia útil do mês de abril para sentar com a classe e realizar as negociações.

Os 360 motoristas e cobradores das duas únicas empresas de transporte urbano da cidade reivindicam um aumento salarial de 16% e pedem um tíquete alimentação de R$467. O presidente do sindicato informou que uma assembleia foi realizada no último dia 18 de abril, onde encaminharam as pautas de reclamações às empresas responsáveis.

“Fizemos uma assembleia no último dia 18 de abril e enviamos para as empresas responsáveis as nossas reivindicações. Mas, até agora, elas não deram nenhuma resposta”, ressalta o presidente.

De acordo com Oliveira de Sousa, a empresa alegou não ter condições para realizar o reajuste, argumentando que há oito anos não há reajuste no preço da passagem do transporte público – uma das mais caras do país, até da própria capital do Estado, São Luís, onde o preço da passagem custa R$2,10 integrado.

Para tentar encorajar as empresas ao reajuste, o sindicato convocou uma reunião às 16h de hoje (29), com o intuito de resolver os impasses e não deflagrar greve.

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