Incra

Trabalhadores rurais ocupam sede do Incra em Imperatriz

A ocupação visa cobrar a reintegração de posse de 180 famílias e melhorias na unidade do Incra.

Diana Cardoso/Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h54
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IMPERATRIZ – Aproximadamente 120 famílias dos trabalhadores rurais do Movimento Sem Terra (MST), dos acampamentos Batata da Terra, Mata Verde, Rosely Nunes e Cipó Cortado, do município de Senador La Rocque ocupam, desde o início da manhã desta segunda-feira (26), a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

De acordo com a representante dos trabalhadores, a coordenadora do MST, Gilvânia Ferreira, eles ainda não foram recebidos por ninguém do Incra. Entre as pautas de reinvindicações está a revitalização do prédio do Incra que, segundo ela, encontra-se abandonado e reintegração de posse de cerca de 180 famílias que foram despejadas 22 de janeiro do ano passado.“Queremos que o governo reveja a situação dessas famílias que foram desalojadas, através do Programa do Governo Federal Terra Legal. São mais de três anos tentando negociar as mesmas pautas. Percebemos aqui com todo este mato, que o Incra encontra-se abandonado”, desabafou a liderança.

Gilvânia acrescentou que a falta de técnicos e veículos vem dificultando a realização das vistorias solicitadas pelos trabalhadores, que querem uma resposta urgente.

Raimunda Custódia, desalojada do acampamento Cipó Cortada garante que eles não vão sair do local até que a pauta de reivindicações seja analisada. “Fomos tirados do acampamento, e estamos morando num galpão, fomos ameaçados, impedidos até de trabalhar, e agora vamos ficar aqui até que o Incra dê uma resposta a estas famílias”, diz.

O diretor do Incra em Imperatriz, Cloves Carvalho, que deve deixar o cargo ainda hoje, informou que não sentou com os líderes dos trabalhadores, mas adiantou que a situação para ser resolvida depende do programa do governo federal Terra Legal.

“São dois problemas distintos, para o Incra assentar estas famílias depende da liberação das terras que pertencem à União através do programa Terra Legal. Em relação a questão do abandono que eles, afirmam, estamos enfrentando algumas dificuldades, a situação está difícil, mas estamos tentando resolvê-los”, explica.

Reunião

Uma reunião está marcada com os Trabalhadores Rurais para quarta-feira (28), com o coordenador O coordenador do Terra Legal no Maranhão, Jowberth Alves.

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