Greve

Professores da UFMA aderem a paralisação nacional

Estão parados os alunos, os técnicos-administrativos e os professores

Diana Cardoso/Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h55

IMPERATRIZ –Depois dos acadêmicos de Enfermagem, Engenharia de Alimentos e Licenciatura em Ciências Naturais (LCN), entrarem em greve na última quarta-feira (8), agora os professores de todos os cursos da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em Imperatriz, aderiram a paralisação das atividades que é a nível nacional nesta quinta-feira (10). Essa paralisação dos professores é de advertência e tem a duração de 24 horas.

A categoria cobra do governo federal melhore condições de trabalho e a valorização salarial da categoria. O movimento de advertência deve durar vinte quatro horas. Os técnicos-administrativos da universidade estão em greve desde dia 26 de março.

De acordo com o técnico e secretario do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de 3º Grau no Maranhão (SINTEMA) João Batista Jansen, até o momento a greve dos técnicos atinge mais de 27 universidades federais e as reinvindicações estão em torno das demandas da categoria e ao descaso que o Governo Federal tem dado a classe nos últimos anos.

Técnicos-administrativos

“A greve é necessária e devemos mobilizar a categoria para lutar pelo cumprimento integral de Acordo de Greve de 2012. E o reconhecimento dos cursos de mestrado e doutorado fora do país, entre outras pautas. Estamos caminhando com o comando a nível nacional, onde vários técnicos, também, pararam” explica João Batista Jansen.

Acadêmicos

Já os acadêmicos reivindicam melhorias na estrutura da universidade no campus Bom Jesus, nos cursos, a contratação de mais professores e a criação do Restaurante Universitário (RU), segurança, entre outros pontos.

Para o acadêmico do oitavo período de Enfermagem Alan Raniere a universidade pede socorro. “Não sei como querem formar profissionais numa universidade defasada como está a UFMA. Falta o básico, professores, disciplinas não são ofertadas. A acessibilidade é horrível, quando chove entra água no campus, fica alagado. Os laboratórios não tem coisas básicas como luvas para procedimentos, uma precariedade”, reclama o estudante.

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