IMPERATRIZ – A segunda maior cidade do Estado não se destaca só na economia, mas, também, na educação. Imperatriz possui, hoje, 152 escolas só na rede municipal de ensino. São 86 unidades na zona urbana, sendo 56 funcionando em prédios alugados, 32 escolas na zona rural, além de 32 creches. Dados do último censo escolar contabilizou 42.906 alunos nas três modalidades: pré-escola, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA) e 2.274 professores. Anualmente, cerca de 2.800 alunos concluem o Ensino Fundamental na rede municipal.

Nos últimos anos diversas ações foram desenvolvidas com o intuito de melhorar a educação básica do município, como: entrega do fardamento escolar, aquisição de conjuntos de carteiras escolares para toda a rede municipal, desde 2009 já foram adquiridos 22.209 conjuntos de mobiliários escolares. Além do desenvolvimento do Sistema de Ensino Projecta-Melhor Escola que trabalha com material diferenciado para a educação infantil, o Programa Mais Educação que atende, em 2013, 2.704 alunos distribuídos em 20 escolas municipais e o desenvolvimento de programas como: Brasil Alfabetizado, Pro-Letramento, Escola que Protege, Saúde e Prevenção nas escolas e Educação Inclusiva.

A melhoria na infraestrutura de diversas escolas da rede municipal, a aplicação da tecnologia a educação, hoje, são 86 laboratórios de informática montados nas escolas do município e a realização, anual, do Congresso Municipal de Educação que reúne educadores para discutir a educação da cidade, são alguns avanços destacados pela administração municipal.

“Investir em educação de qualidade é investir no futuro da nossa cidade. Temos construído nas 152 unidades escolares uma educação de qualidade comprometida com o desenvolvimento humano dos nossos alunos e oportunizando a todos o acesso ao ensino público de qualidade de forma igualitária, e isto tem feito toda a diferença”, garante o secretário de educação do município, Zesiel Ribeiro.

Mesmo com diversas ações de melhoria, a educação de Imperatriz ainda enfrenta problemas. Os professores reclamam das condições de trabalho e dos salários, fato que motivou uma greve de 30 entre os meses de abril e maio deste ano. Reclamações de escolas com falta de estrutura, ainda, são comuns. A redução nos repasses do governo federal no fim do ano passado, também, tem prejudicado a educação municipal. “Temos a questão da falta de prédios próprios que, por isso temos a situação dos alugados que é um problema histórico em Imperatriz”, destaca o Zesiel.

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