Campeonato Maranhense

Sampaio empata com o Moto e conquista o turno do Estadual

O Tricolor está garantido na final do Maranhense e também nas Copas do Brasil e Nordeste em 2015.

Gustavo Arruda / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h57
 Jogadores, comissão técnica e diretoria festejam: o Sampaio Corrêa é o campeão do primeiro turno do Campeonato Maranhense. (Foto: Paulo de Tarso Jr / Imirante)
Jogadores, comissão técnica e diretoria festejam: o Sampaio Corrêa é o campeão do primeiro turno do Campeonato Maranhense. (Foto: Paulo de Tarso Jr / Imirante)

SÃO LUÍS – Maior campeão da história do Campeonato Maranhense, o Sampaio Corrêa deu um passo gigantesco para recuperar a sua hegemonia na competição. Na tarde deste domingo (23), no estádio Castelão, o Tricolor enfrentou o rival Moto Club pela partida de volta das finais do primeiro turno e conquistou o título após um emocionante empate em 2 a 2. Tote e William anotaram os gols do Sampaio, enquanto Ítalo e Vitor fizeram a favor do Papão.

Dono da melhor campanha do Estadual, o Sampaio entrou na decisão com a vantagem de poder ser campeão com um empate no resultado agregado e foi o que aconteceu: depois do 1 a 1 na partida realizada na última quarta-feira (19), o Tricolor só precisava não ser derrotado pelo rival. Com a conquista, o Bolivão garantiu vaga na final do Campeonato Maranhense e também o direito de disputar mais duas competições em 2015: a Copa do Brasil e a Copa do Nordeste.

Dono da taça do turno, o Sampaio terá apenas dois dias para descansar e se preparar para a sua estreia no segundo turno, que acontecerá nesta quarta-feira (26), contra o Imperatriz, no estádio Frei Epifânio. Se faturar o returno, o Tubarão conquista o Estadual de forma antecipada e o vice-campeão fica com a vaga na Série D. De olho no retorno a uma competição nacional, o Moto também volta a jogar nesta quarta-feira, mas em São Luís, onde receberá o Bacabal.

O jogo

Precisando da vitória para conquistar o título, o Moto Club surpreendeu o Sampaio e passou a pressionar desde o primeiro minuto, criando boas oportunidades de gol. A primeira foi com Henrique, que ficou diante de Rodrigo Ramos e chutou para fora. Depois, foi a vez de Jefferson Abreu invadir a área e chutar forte, mas a bola bateu na trave.

 O Castelão recebeu um bom público na tarde deste domingo (23) (Foto: Paulo de Tarso Jr / Imirante)
O Castelão recebeu um bom público na tarde deste domingo (23) (Foto: Paulo de Tarso Jr / Imirante)

Além da pressão do rival, o Sampaio Corrêa acabou sofrendo um sério desfalque no primeiro tempo: o zagueiro Paulo Sérgio, um dos destaques da equipe, machucou o tornozelo esquerdo em uma dividida e não conseguiu ficar em campo. Com Jadson atuando no setor defensivo, o Tricolor conseguiu frear um pouco as ações motenses, mas não criava grandes oportunidades de gol, apostando principalmente em lances de cruzamento na grande área.

Emoção e gols

Depois de um primeiro tempo de poucas movimentações, o Sampaio Corrêa voltou do intervalo disposto a definir a partida e foi para o ataque, em busca do primeiro gol. Porém, a empolgação virou apreensão aos seis minutos, quando Jonas derrubou Henrique na grande área. Pênalti e reclamação dos tricolores, alegando que a falta foi fora da área. A bronca e o nervosismo, porém, acabaram logo após a cobrança de Pierre, que mirou o ângulo esquerdo e chutou para fora.

 Eloir tenta a finalização: o Sampaio voltou melhor do intervalo e criou boas chances. (Foto: Paulo de Tarso Jr / Imirante)
Eloir tenta a finalização: o Sampaio voltou melhor do intervalo e criou boas chances. (Foto: Paulo de Tarso Jr / Imirante)

O pênalti desperdiçado pelo rival foi a deixa para que os torcedores do Sampaio se empolgassem e voltassem a empurrar o time. E o time correspondeu os apelos das arquibancadas: aos 10 minutos, Eloir passou para Tote na entrada da grande área e o lateral chutou forte, com a bola quicando no gramado e enganando o goleiro Ruan.

A vantagem no placar não diminuiu o ímpeto boliviano, que seguiu no ataque em busca de um gol que lhe daria maior tranquilidade na partida. A pressão deu certo aos 17 minutos, após Edgar fazer boa jogada pela direita e cruzar para o estreante William marcar o seu primeiro gol com a camisa do Sampaio.

 William aproveita o cruzamento e amplia a vantagem do Sampaio. (Foto: Paulo de Tarso Jr / Imirante)
William aproveita o cruzamento e amplia a vantagem do Sampaio. (Foto: Paulo de Tarso Jr / Imirante)

Precisando de três gols em pouco mais de 25 minutos para ser campeão, o Moto resolveu arriscar: Edson Porto colocou em campo os jovens Ítalo e Vitor para aumentar o poder ofensivo de sua equipe. Felipe, aos 23 minutos, apareceu diante de Rodrigo Ramos e chutou, mas Jadson salvou a conclusão em cima da linha. Três minutos depois, o meia motense fez boa jogada e deixou Ítalo em ótimas condições para diminuir o prejuízo rubro-negro.

Com ânimo novo após o gol e as alterações, o Papão passou a dominar a partida e corria contra o tempo em busca de mais chances, enquanto o Sampaio cadenciava mais o jogo e aproveitava a vantagem. O bom momento do Moto acabou se refletindo no placar aos 40 minutos, em uma jogada justamente dos substitutos: Ítalo passou para Vitor, que não titubeou e empatou o jogo no Castelão.

 O Moto pressionou, buscou o empate, mas não conseguiu o título. (Foto: Paulo de Tarso Jr / Imirante)
O Moto pressionou, buscou o empate, mas não conseguiu o título. (Foto: Paulo de Tarso Jr / Imirante)

Nos cinco minutos finais, o clima era de apreensão no Castelão, com o Sampaio recuado e esperando o final do jogo diante de um Moto valente, que buscava o gol da virada e do título. Os rubro-negros chegaram a acertar o travessão nos acréscimos, mas a jogada foi paralisada pela arbitragem. Apesar da pressão, não teve jeito: o empate em 2 a 2 foi a senha para o início da festa de torcedores e jogadores do Sampaio Corrêa.

FICHA TÉCNICA

SAMPAIO CORRÊA: Rodrigo Ramos; Tote, Mimica, Paulo Sérgio (Jadson) e Gelvane; Jonas, Arlindo Maracanã, Eloir e Cleitinho (Uilliam); Edgar (Robson Simplicio) e William. T: Flávio Araújo

MOTO CLUB: Ruan; Diego Renan, Fernando, Luis Fernando (Fernandão) e Jefferson Abreu (Ítalo); Pierre, Curuca, Kléo e Felipe; Henrique e Gilson (Vitor). T: Edson Porto

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