Ex-presidente da Conmebol

Promotoria paraguaia considera viável extradição de Leoz aos EUA

Há cerca de dois anos, ele está em prisão domiciliar no país de origem.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h25
De acordo com o Ministério Público local, a Justiça dos Estados Unidos cumpriu todos os requisitos formais e legais exigidos pelo tratado que regula a extradição entre os dois países.
De acordo com o Ministério Público local, a Justiça dos Estados Unidos cumpriu todos os requisitos formais e legais exigidos pelo tratado que regula a extradição entre os dois países. (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO - A Promotoria do Paraguai informou que considera viável o pedido de extradição aos Estados Unidos de Nicolas Leoz, ex-presidente da Conmebol, acusado de envolvimento no escândalo de corrupção envolvendo dirigentes ligados à Fifa. Há cerca de dois anos, ele está em prisão domiciliar no país de origem.

De acordo com o Ministério Público local, a Justiça dos Estados Unidos cumpriu todos os requisitos formais e legais exigidos pelo tratado que regula a extradição entre os dois países. Assim, a decisão final a respeito de Nicolas Leoz fica a cargo de um tribunal paraguaio.

Embora tenha considerado viável o pedido de extradição do ex-presidente da Conmebol aos Estados Unidos, a promotoria recomenda levar em conta uma suposta situação de vulnerabilidade de Nicolas Leoz que, aos 88 anos de idade, estaria com a saúde debilitada.

O parecer da promotoria foi elaborado por uma equipe multidisciplinar, coordenada pelo promotor de assuntos internacionais, Manuel Doldán Breuer. As principais acusações contra o antigo mandatário da Conmebol são de crime organizado, fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.

Nicolas Leoz é requerido pelo Distrito Oeste de Nova York. O brasileiro José Maria Marin, ex-presidente da CBF, chegou a ser preso em 2015 por envolvimento em corrupção ligada ao futebol e atualmente vive em prisão domiciliar nos Estados Unidos.

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