SÃO LUÍS – Quando alguém resolve contar uma história, é importante parar para ouvir. Mas quando este alguém se transforma em ídolo, ouvir passa a ser fundamental. E, nesta quarta-feira (28), atletas e dirigentes tiveram uma experiência: prestigiar as histórias e compartilhar as experiências de dois grandes nomes do esporte brasileiro e mundial. Como parte de uma ação promocional da décima edição do Troféu Mirante Esporte, foi realizada uma palestra motivacional com o campeão olímpico Giba e com o campeão mundial de beach soccer Jorginho. O evento, realizado em uma sala de cinema UCI Kinoplex, no Shopping da Ilha, foi um verdadeiro marco para a maior premiação do esporte maranhense.

Em sua décima edição, o Troféu Mirante Esporte inovou. Levou para o cinema duas belas histórias de ícones brasileiros. Tanto Giba quanto Jorginho utilizaram o momento para destacar a importância da educação na vida de um atleta. Antes de ser um campeão em quadras, nas pistas ou nas piscinas, é preciso ser vencedor na vida. Saber dar valor à educação é primordial para conseguir sucesso. “A pessoa sem estudo não é nada. O estudo é tudo na vida”, disse Jorginho.

Muitas das vezes o jogador é visto como uma máquina destinada única e exclusivamente para jogar. No entanto, a vida de um atleta vai além. As dificuldades que surgem durante toda a sua jornada precisam ser superadas a cada dia. E, com exemplos de superação, Jorginho mostrou que é possível vencer na vida. Para isso, basta saber se levantar.

“É sempre bom poder comentar um pouco da nossa vida. Para esses atletas que foram indicados, só de serem indicados, eles já são vencedores. Um atleta de alto nível tem que saber lidar com os altos e baixos. Quando cair, a gente tem que saber levantar”, comentou.

E a questão sobre superação foi tema central na explanação de Giba. O ex-camisa 7 da Seleção Brasileira de vôlei destacou a importância de poder trocar suas próprias experiências com atletas que sonham com um melhore dentro do esporte.

“A superação é sempre você está atrás, sempre buscar. Em 1993, antes de ser campeão mundial infanto, que foi meu primeiro campeonato pela Seleção, eu fui cortado da peneira do Banespa. Se eu tivesse desistido, eu não tinha me tornado o que eu sou. Depende de como você encara o problema. Acho que você tem que encarar e fazer de tudo para se sobressair. Essa troca de experiências é nada mais do que isso: é você saber passar para as pessoas o que elas realmente precisam escutar e de alguém que esteve ali dentro, que sentiu dor no joelho, dor no ombro e que isso é uma coisa completamente normal se você quer atingir um objetivo maior e ganhar títulos e seguir uma carreira esportiva”, disse.

Tudo é possível

É possível, sim. Para quem prestigiou as palestras de Giba e de Jorginho, o sentimento é de que desistir não pode ser considerado algo natural. O natural é perceber que os sonhos podem ser alcançados.

“Eles trazem a mensagem de que a gente é capaz. Apesar de todas as dificuldades que a gente enfrenta no dia a dia, com o exemplo deles, conseguimos ver que é possível alcançar nossos sonhos. Que assim como a gente, eles enfrentaram vários problemas no decorrer da carreira e que isso é apenas mais um motivador para seguir em frente. Essas mensagens são bastantes motivadoras para qualquer pessoa”, destacou a triatleta Shirley Orivane, uma das atletas indicadas na modalidade triátlon do Troféu Mirante Esporte.

Bicampeão mundial máster e indicado na modalidade natação, Thiago Rezzo elogia a oportunidade dada peloSistema Mirante em trazer ícones do esporte brasileiro para prestigiar o Troféu Mirante Esporte. “A gente vê que o Sistema Mirante se preocupou em trazer atletas de uma qualidade excepcional no Brasil para vim também nos prestigiar. A gente se sente mais importante ainda mais sabendo que alguém está se preocupando em trazer atletas de ponta, de elite para que possam estar compartilhando suas experiências com a gente”.

E a presença de ídolos também foi elogiada pelo presidente da Federação Maranhense de Tênis de Mesa, Pedro Humberto. “É importante primeiro pelo incentivo. A gente tem a ideia do ídolo muito distante, mas, a partir do momento que você traz o ídolo para perto do atleta, do dirigente, você começa a perceber que o caminho é real, que você pode chegar ao ponto máximo da formação de um atleta”.

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