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Você sofre de enxaqueca? Então, vamos aprender a controlar suas crises!

Dores de cabeça (incluindo as enxaquecas) têm ocupado merecido destaque no mundo por serem uma das alterações de saúde mais debilitantes.

Dra Marcela Rodrigues

Atualizada em 27/03/2022 às 11h01
Enxaqueca é uma entidade primária e paroxística.
Enxaqueca é uma entidade primária e paroxística. ( Foto: Karolina Grabowska no Pexels)

São consideradas as principais causas de absenteísmo no trabalho ou escolas, afetam mais de 60% da população, tendo as enxaquecas a distribuição de 1 para cada dez casos.

Enxaqueca é uma entidade primária e paroxística, o que significa que os episódios são exuberantes e intervalados por períodos sem sintomas. É uma dor geralmente pulsátil (como se o coração estivesse batendo dentro da cabeça), se agrava com o exercício físico ou com movimentos da cabeça; unilateral, acompanhada de náuseas, vômitos, intolerância à luz, ruídos e alguns cheiros; pode durar de horas a dias. Algumas pessoas têm sintomas mais complexos, intitulados como “auras” ou “prenúncios” de que a crise está por vir: visão dupla, perda de equilíbrio, escotomas (luz piscante diante dos olhos), visão em túnel, cegueira temporária e até desmaios.

Não há uma causa única para o seu surgimento, embora se acredite que a maioria das pessoas portadoras sejam predispostas geneticamente. O consenso científico é de que as dores resultam da ativação e sensibilização de neurônios sensoriais da dor que acompanham vasos sanguíneos intracranianos. O segredo está, portanto, em entender quais são os fatores capazes de ativar e sensibilizar esses neurônios. Ou seja, quais as disfunções que precedem e causam a doença, deixando o modelo antigo de tratamento com foco apenas no controle dos sintomas.

Embora fragmentados, os fatores alimentares (nutricionais) e ambientais são atualmente os mais estudados como causadores de neuroinflamação, o mecanismo principal de ativação da dor. São eles: aditivos e alérgenos alimentares e/ou ambientais; deficiência de vitamina D; insuficiência de magnésio, zinco, vitamina B6 e B12; desidratação; drogas, alguns medicamentos e álcool; elevada carga de estresse; privação de sono; e principalmente a disbiose intestinal, um desequilíbrio da microbiota que resulta em alterações graves do eixo intestino-cérebro. Quanto melhor se puder evitar e controlar esses fatores, melhor será o controle do número de crises.

Nesse contexto, uma correta terapia nutricional (capaz de reverter os déficits e respeitar as individualidades da resposta imunológica aos alimentos), a otimização dos processos de destoxificação (capacidade do corpo em eliminar toxinas) e uma adequação da microbiota (equilibrada e saudável) devem ser os itens mais relevantes no tratamento. Se você sofre com enxaqueca e ainda não foi tratado com essa abordagem, procure o quanto antes um profissional habilitado. Sua saúde agradece!

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