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Soroterapia / Terapias injetáveis: a inovação da Medicina em Saúde

Nosso corpo é como uma máquina que necessita de coisas para funcionar corretamente.

Dra Marcela Rodrigues

Atualizada em 27/03/2022 às 11h01
A proposta das soroterapias é muito interessante.
A proposta das soroterapias é muito interessante. ( Foto: Elijah O'Donnell no Pexels)

Semelhante a um carro que precisa de combustível e óleo, o corpo precisa de vitaminas, minerais e aminoácidos para um correto funcionamento.

O problema é que nem sempre conseguimos garantir níveis adequados através da alimentação, nossa principal fonte de nutrientes. Alterações intestinais que atrapalham sua metabolização e absorção, contaminação dos alimentos desde o solo até a forma de conservação, hábitos inadequados, e muitos outros fatores nos tornam a maioria das vezes “deficientes”, resultando em disfunções e desequilíbrio da saúde.

Pensando nisso, há alguns anos os americanos começaram a implementar as terapias injetáveis (vitamin drips ou soroterapia), uma oferta de nutrientes diluídos em um soro e infundidos na veia, ou aplicados diretamente por via intramuscular. No Brasil, essa terapia tem ganhado espaço na comunidade médica pela série de benefícios e vantagens. Porém, diferente dos americanos que oferecem as infusões em clínicas abertas ao público e sem nenhuma supervisão, no Brasil a supervisão médica é exigida por lei.

A proposta das soroterapias é muito interessante. Diferente do que ocorre com a suplementação oral, quando se injetam as substâncias diretamente na corrente sanguínea os efeitos são percebidos de forma mais rápida, pois há uma absorção e aproveitamento em 100% do que foi administrado. É seguro, eficaz, prático e eficiente, desde que sejam respeitadas as técnicas de segurança e administração. Além disso, um médico bem treinado pode fazer combinações de micronutrientes com doses baixas e seguras, direcionados a queixas específicas como fadiga, queda de imunidade, queda de cabelo, baixo rendimento físico, dificuldade de ganho de massa muscular ou perda de peso, etc.

Ao contrário do que muitos pensam, as soroterapias não são formas de substituir os pilares fundamentais da saúde – boa alimentação, prática regular de exercícios e estado emocional equilibrado. Elas são um verdadeiro complemento e uma forma de adequação às necessidades do corpo, preenchendo todos os espaços passíveis de deficiência. O recomendado é que todo paciente passe por uma entrevista prévia visando detectar os principais sinais dessas deficiências, e só assim, ser submetido a essa terapia.

Por ser uma inovação, muitas são as dúvidas dos pacientes em relação ao tratamento. Abaixo seguem as principais:

- Qualquer pessoa pode fazer? Sim! Desde que tenha indicação e acompanhamento médico.

- Quais são os grupos que mais se beneficiam? Bariátricos, oncológicos, pacientes indisciplinados com os suplementos orais e os que não toleram uso de cápsulas devido sua elevada sensibilidade gástrica, especialmente idosos.

- Como funciona? Após uma avaliação médica e detecção das necessidades, o profissional monta um protocolo individualizado das substâncias que devem ser administradas (vitaminas, minerais, antioxidantes, aminoácidos, etc); a partir disso, será definida a forma de administração (intramuscular ou endovenosa), as doses e o tempo (1 a 4 semanas ou mais).

- Tem contraindicação? Sim! Pacientes com insuficiência cardíaca grave ou insuficiência renal grave, em geral não podem ser submetidos a essa forma de tratamento.

- Existem riscos e desvantagens? Sim! A desvantagem mais citada é a dor da punção. Já os riscos são de contaminação, alergias e reações adversas à algumas substâncias (como náuseas, taquicardia, mal estar, diarréia, etc.). Porém, quanto mais seguro o espaço e mais habilitado o profissional, menores as chances de intercorrências. Em geral, as reações adversas são bem conhecidas, bem toleradas e fugazes.

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