Em São Luís

Mulher cria 60 gatos em apartamento e caso vai parar na Justiça

Vizinhos do condomínio, no Renascença, não suportam o mau cheiro. Dona alega que não consegue um abrigo para os animais.

Imirante.com, com informações do G1 MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h07
Mulher cria 60 gatos em apartamento de condomínio no Renascença.
Mulher cria 60 gatos em apartamento de condomínio no Renascença. (Foto: Reprodução / TV Mirante)

SÃO LUÍS - Uma moradora de um condomínio no bairro do Renascença, em São Luís, está criando cerca de 60 gatos em seu apartamento.

De acordo com os vizinhos, o maior problema é o mau cheiro no local, além do barulho, que incomoda há dois. "Nós estamos pedindo a ajuda do pode público, as autoridades, porque aqui são 16 famílias, tem crianças, tem pessoas de idade, tem pessoas doentes. São pessoas humanas, boas, que querem o bem do outro. Mas ficou uma situação insustentável e o fedor é terrível", afirmou o sociólogo Léo Costa, que mora no condomínio.

A Vigilância Sanitária fez uma inspeção no apartamento em janeiro de 2019. Os agentes confirmaram a presença dos animais e destacaram no relatório da visita o cheiro ruim do local.

A equipe ainda deu um prazo de 30 dias para a dona do apartamento remover os gatos para um local seguro e que ofereça bem-estar para os animais, mas a situação continuou e o caso foi parar na Justiça.

Na audiência de conciliação, no 1º Juizado Especial Cível das Relações de Consumo, que apenas quatro gatos ficariam com a dona do apartamento e os outros deveriam ser levados para locais com condições de oferecer o abrigo ideal.

Ainda segundo os vizinhos, a dona dos gatos está disposta a resolver a situação e eles estão tentando encontrar um lugar para entregar os animais. Os moradores já fizeram contato com Ongs e com a Delegacia do Meio Ambiente, mas não encontram ninguém que queira receber os gatos.

"Nesse exato momento temos um grande problema em encontrar entidades públicas que aceitem esses animais, por um problema de não ter uma obrigatoriedade de aceitar os animais e também a falta de recursos. A gente sabe que algumas Ongs aqui trabalham em uma situação realmente precária e dependem de doações. Então a gente tem uma grande dificuldade nesse sentido e a gente não tem nenhum órgão público que consiga nos auxiliar", afirmou o síndico do condomínio, Guilherme Farias.

A Prefeitura de São Luís não se manifestou sobre o problema.

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