IMPERATRIZ – Em entrevista coletiva, realizada virtualmente, nessa quarta-feira (23), o governador Flávio Dino falou sobre as ações que o governo do Estado está realizando na região Tocantina, para ampliar o atendimento a pacientes com o novo coronavírus (Covid-19). Dino se mostrou preocupado com o número pessoas infectadas pela doença, incluindo profissionais da saúde.

Na curva crescente de contágio, o governador falou sobre os leitos exclusivos para o tratamento da Covid-19 na rede pública de saúde, em Imperatriz, que tem 54 casos confirmados. “Nós temos no Brasil e no nosso Estado, um cenário ainda bastante desafiador. São falsas as ideias, segundo a qual, o aumento da pandemia do coronavírus já passou. Infelizmente, pelo contrário, temos uma curva ascendente tanto de casos, quanto de óbitos”.

Sobre a ampliação de leitos de UTIs no Hospital Macrorregional, que é referência no tratamento da Covid na região, e a instalação de um hospital de campanha em Imperatriz, Dino disse que ainda depende muito dos indicadores. “Nós estamos acompanhando os indicadores. O que define as decisões de investimentos são cenários a partir de dados concretos”, afirmou, lembrando que ainda há leitos disponíveis na rede de saúde.

“Na medida em que haja uma tendência de esgotamento de leitos estaduais e também municipais, é claro que todos os meios disponíveis serão usados, desde a locação de espaços privados, como também eventualmente até um hospital de campanha”, assinalou.

Hospital de campanha em Açailândia

O número de casos já confirmados em Açailândia (12 casos) serviram de base para a escolha do município para o hospital de campanha que está sendo montado em parceria com a Vale.

“Escolhi a cidade de Açailândia, exatamente porque identifico que ali, um hospital de campanha pode cumprir um grande papel de proteção a população. Proteção agora, e também para frente. Teremos legado, porque o hospital de campanha é provisório, mas os equipamentos não. Meu desejo é que esses equipamentos sejam incorporados ao quadro hospitalar da cidade após a pandemia”.

Segundo o governador, o hospital será montado pela Vale, mas o governo do Estado vai manter os profissionais que irão atuar.

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