BOGOTÁ - A proposta de legalização do cultivo de maconha, coca e papoula (de onde se extrai a heroína) foi apresentada hoje (06) pelo chefe da delegação de negociadores das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Iván Márquez.
Ele apresentou o documento chamado “Oito propostas mínimas para o reordenamento e uso territorial”, no qual propõe regras para o uso da terra. A guerrilha negocia a paz em Cuba com representantes do governo colombiano.
As Farc acham que se deve considerar “planos de legalização de alguns cultivos de maconha, papoula e da folha de coca para fins terapêuticos e medicinais, de uso industrial e por razões culturais”.
Com relação aos cultivos ilícitos, as Farc apresentaram proposta de “acabar com a política de criminalização, suspender as fumigações aéreas para destruir plantações de coca e outras formas de erradicação”, práticas que, segundo Márquez, geram impactos negativos socioambientais e econômicos.
Atualmente a erradicação manual e a prática da fumigação aérea são as técnicas mais utilizadas pelo governo colombiano no combate ao cultivo da coca.
De acordo com a publicação “Colômbia: Monitoramento de Cultivos de Coca 2011”, do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes, a área plantada de coca no país em 2011 foi 64 mil hectares.
Leandra Felipe/ Correspondente da EBC.
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