Colégio municipal no São Bernardo continua sem aulas

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 15h27

Pais e alunos da escola municipal Unidade Integrada Ana Lúcia Fecury, localizada na rua Eliezer Silva, no bairro São Bernardo, estão reclamando da demora na reforma do prédio do colégio, que começou em julho e ainda não foi concluída. As aulas estão paralisadas e os 850 alunos da instituição estão sendo prejudicados.

De acordo com a mãe de um aluno, Marinalda da Silva, que tem dois filhos estudando na unidade, a direção da escola havia informado que as aulas começariam no início deste mês, mas a promessa não foi cumprida e os alunos continuam em casa. “Eles só tiveram uma semana de aulas em agosto e logo em seguida a reforma da escola começou”, disse Marinalva da Silva.

A revolta maior dos pais dos alunos está centrada no fato de que as reivindicações para que o prédio fosse reestruturado devido a seu estado físico se relacionavam ao período de férias e não de aulas, como está acontecendo. “Eles deixaram para a reforma ser feita justamente depois das férias, o que é um absurdo. Nós reclamamos das condições da escola, mas isso não quer dizer que não estávamos priorizando as aulas de nossos filhos.

A direção nos disse que a reforma duraria apenas um mês, tempo em que os alunos que estudam no prédio anexo da unidade retornassem de férias, pois os da unidade I foram transferidos provisoriamente para lá nesse período”, disse revoltada a mãe de um aluno, Lourdinéia Gonçalves, cujos dois filhos estudam na escola.

MERENDA - Além da demora na reforma do prédio, os pais também revelaram que a merenda servida aos alunos na unidade era de péssima qualidade e que as tarefas de limpeza do prédio estavam sendo executadas pelos próprios alunos. “Os próprios alunos varriam as salas de aula e o prédio estava realmente terrível e sem condições para receber os alunos”, disseram alguns pais.

De acordo com a diretora da escola, Araci Pinheiro, a reforma foi iniciada a pedido dos próprios pais dos alunos, mas, segundo ela, a Prefeitura não conseguiu viabilizar um outro prédio que comportasse todos os alunos da instituição, fato que levou à paralisação das aulas desde a data de início da reforma.

“O problema é que a Prefeitura não poderia espalhar os alunos em vários prédios distantes deste bairro. O ideal seria que as aulas fossem ministradas num único local, aqui na Cohab, mas isso não foi possível. A escola realmente estava necessitando de uma reforma urgente”, disse Araci Pinheiro.

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