Crime contra a mulher

Familiares de Mariana Costa fazem manifesto "Somos Todos Marianas"

Ato é virtual, contra o crime de feminicídio; ela foi morta pelo ex-cunhado, Lucas Porto

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
. (Somos todos marianas)

São Luís - Os familiares da publicitária Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto estão realizando o manifesto virtual, denominado “Somos Todos Marianas”, contra o crime de feminicídio. Somente neste ano, segundo a polícia, já ocorreram 16 feminicídios em todo estado; no ano passado foram 60 casos. A publicitária foi assassinada no dia 13 de novembro de 2016, no Turu, pelo ex-cunhado, Lucas Ribeiro Porto. Ele é réu confesso e está com o julgamento marcado para o dia 24 de maio deste ano, no fórum do Calhau.

A mãe da vítima, Flor de Liz, em entrevista à TV Mirante, lembrou que Mariana Costa era uma mulher meiga, uma boa filha, dedicada aos seus familiares e está fazendo muita falta. No momento, a família está realizando o manifesto na internet Somos Todos Marianas contra o crime de feminicídio.

Para participar, bastar acessar a página @somos_todos_marianas ou #nenhumaamenos. “Precisamos lutar para que crime contra a mulher não fique impune, pois, até o momento sentimos a falta da Mariana. Uma dor imensurável”, frisou Flor de Liz.

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A irmã da vítima, Carol Costa, disse que o crime ocorreu há quatro anos e meio e sendo que até o momento o réu confesso não foi julgado. “A previsão do julgamento é para o mês de maio deste ano e estamos querendo que a justiça seja feita”, desabafou.

Crime
O juiz da 4ª Vara do Tribunal do Júri, José Ribamar Heluy Júnior, pronunciou Lucas Porto a Júri Popular, pelos crimes de estupro e homicídio triplamente qualificado, tendo como qualificadores motivo torpe, sem motivo de reação da vítima e feminicídio. As penas combinadas podem chegar a até 60 anos de prisão.

Segundo os laudos periciais apresentados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), que constam no inquérito apresentado à Justiça, Porto é acusado de ter violentado sexualmente e assassinado a publicitária Mariana Costa. Ela foi morta por asfixia ocasionada por sufocação e o crime teria sido motivado por uma paixão incontida pela parte do acusado, que está preso desde o dia 14 de novembro de 2016, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

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