Soprando velinhas!

Nhozinho Santos completa 71 anos em meio à indefinição sobre estrutura

Atualmente, o palco - que foi alvo de uma obra de remodelagem e recuperação até o fim do ano passado, ainda sofre com problemas

Thiago Bastos / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15
Imagem antiga reflete que estádio chegou a ter jogos com iluminação, mas atualmente não tem a estrutura (Crédito: Arquivo Prefeitura)
Imagem antiga reflete que estádio chegou a ter jogos com iluminação, mas atualmente não tem a estrutura (Crédito: Arquivo Prefeitura) (Nhozinho Santos)

Em 1º de outubro de 1950 e com a necessidade de novo espaço para a prática esportiva, com o surgimento de agremiações como Sampaio Corrêa, Moto Club de São Luís e Maranhão Atlético Clube, na sociedade à época, foi inaugurado o Estádio Municipal Nhozinho Santos. O até hoje chamado de “Gigante da Vila Passos” teve, de acordo com o historiador e colaborador de O Estado, Manoel Martins, a sua pedra fundamental lançada 10 anos antes, por iniciativa do então prefeito da capital, Pedro Neiva de Santana.

No evento anterior à inauguração, um confronto entre desportistas maranhenses (time vermelho contra o time azul). No fim, vitória do time vermelho por 6 a 5.

No time vencedor, nomes como Driblador, Mascote, Benedito e Chico. Já o adversário apresentava nomes como Neguinho; Ari; Magiott e Mazico.

Para a construção do estádio, dois anos antes, foi feita a desapropriação do terreno em que fora construído o estádio. De acordo com Manoel Martins, o projeto foi de autoria do Dr. Antônio Pires Ferreira. Já com o nome de Estádio Nhozinho Santos, o primeiro jogo foi entre Sampaio Corrêa (MA) e Paysandu (PA), com a vitória da “Bolívia” por 2 a 1.

A inclusão do nome de Joaquim Moreira Alves dos Santos, o Nhozinho Santos, foi a partir da intervenção do prefeito Costa Rodrigues.

A inauguração foi em 1950, porém o primeiro jogo com iluminação elétrica somente ocorreu nove anos mais tarde.

Ao longo das décadas de 1970, 1980 e 1990, o estádio recebeu grandes jogadores, como Pelé, Rivelino, Dirceu Lopes e tantos outros. Atualmente, o palco – que foi alvo de uma obra de remodelagem e recuperação até o fim do ano passado, ainda sofre com problemas.

O estádio receberá, no próximo domingo (3 de outubro) a partida entre Moto Club (MA) e América-RN pela Série D do Campeonato Brasileiro. A partida, de acordo com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), acontecerá às 15h por ausência de sistema confiável de iluminação artificial.

No início deste ano, o palco foi liberado para jogos noturnos e foram realizadas pelo menos duas partidas do “Papão do Norte” no Nhozinho. Um contra o Imperatriz (MA) e outro entre Moto Club e CSA (AL) pela pré-Copa do Nordeste deste ano.

Na partida entre Moto Club e Iape, pela primeira fase do Campeonato Maranhense, no dia 1º de março deste ano, a iluminação não foi acionada. Segundo a administração do estádio à época, caso o sistema fosse acionado, não poderia chover, sob risco de novos curtos e outros problemas, além de riscos aos funcionários.

Por isso, o Municipal comemora o seu aniversário ainda com “velhos” problemas a resolver.

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