São Luís - O Tribunal de Justiça (TJ) autorizou a defesa de Lucas Leite Ribeiro Porto a extrair dados do HD da central de segurança do condomínio onde morava a publicitária Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto. Segundo a polícia, Lucas Ribeiro está preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas acusado de ter violentado sexualmente e assassinado a ex-cunhada, Mariana Costa. O crime ocorreu no apartamento da vítima, no dia 13 de novembro de 2016 e Porto deve ser julgado no próximo dia 30, no fórum do Calhau.

A defesa de Porto impetrou um embargo de declaração, no Tribunal de Justiça, alegando que apenas um aparelho de DVR do prédio onde a publicitária residia teria sido periciado pela Polícia Técnica e a inexistência de qualquer referência ao número do citado aparelho, no laudo pericial.

O desembargador José Luiz Almeida autorizou a defesa de Porto a extrair os dados do material e designou para o dia 17 de junho a realização da prova pericial, no fórum do Calhau, devendo ser intimado o representante do Ministério Público e os seus assistentes.

Julgamento
O julgamento de Lucas Porto, que estava previsto para ocorrer no dia 24 de maio deste ano, no fórum do Calhau, foi remarcado para o dia 30 de junho deste ano em razão do advogado de defesa, Ricardo Ponzetto, ter abandonado a causa em plena sessão do Júri Popular.

Sete advogados estavam aptos para fazer a defesa de Lucas Porto, mas, apenas o advogado Ricardo Ponzetto compareceu ao julgamento. Antes de iniciar a sessão judicial, a defesa de Porto chegou a pedir o adiamento do júri, mas, acabou sendo negado pelo juiz da 4ª Vara do Tribunal do Júri, José Ribamar Goulart Heluy Júnior, que está presidido o julgamento.

No pedido, a defesa alegou não ter tido acesso as imagens de um do local do crime que está em um HD como também alegou não ter tido acesso às mensagens do celular de Mariana Costa e solicitou o desaforamento do júri (para que seja feito em outra capital do país ou cidade/comarca do Maranhão em que não tenha acesso à comunicação).

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