Cerco policial

Polícia Federal realiza operação Réplica em Timon e José de Freitas

O cerco tem como objetivo de desarticular quadrilheiros especializados em fraudar benefício assistencial ao idoso e o prejuízo ao cofre da União é acima de R$ 2 milhões

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
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. (operação)

Duas pessoas foram presas como também apreendidos R$ 60 mil, documentos falsos e cartões bancários durante a operação Réplica da Polícia Federal, que foi deflagrada ontem em Timon e na cidade de José de Freitas, no Piauí. A polícia informou que o cerco operacional tinha como objetivo desarticular uma organização especializada em fraudar benefício assistencial ao idoso. Até o momento foram identificados 34 benefícios ilegais e o prejuízo ao cofre da União é em torno de R$ 2,5 milhões.

O delegado de Polícia Federal, Eduardo Monteiro, disse que o cerco aconteceu em parceria com a Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista do Ministério da Economia (CGINT) e da equipe da Força Tarefa Previdenciária no Estado do Piauí. Ao todo 35 policiais federais cumpriram nove mandados judiciais, sendo dois mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão.

No decorrer da operação foram apreendidos R$ 60 mil, além de uma vasta documentação, como documentos falsos, requerimentos de concessão de benefício, histórico de créditos e cartões bancários. Um dos investigados, com mandado de prisão preventiva, já usava, inclusive, tornozeleira eletrônica por outros crimes cometidos.

O delegado também disse que durante a investigação já foram identificados, pelo menos, 34 benefícios assistenciais com indícios de fraude, que causaram um prejuízo efetivo ao cofre da União de aproximadamente R$ 2,5 milhões e com potencial de lesar o erário na ordem superior a R$ 3,5 milhões, caso não fossem cessadas as atividades criminosas.

Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato majorado, falsidade ideológica e uso de documento falso. O nome da Operação decorre do fato de um dos investigados ter suas fotografias replicadas em diversos documentos de identificação, passando-se por pessoas inexistentes.

Outro cerco

Os policiais federais também realizaram no último dia 1º a operação Anadromiki em São Luís, Paço do Lumiar, Esperantinópolis, São Domingos do Maranhão, Governador Nunes Freire e Maranhãozinho com a finalidade de reprimir crimes previdenciários. No decorrer da ação policial, foram cumpridos sete mandados de prisão e 13 de busca e apreensão.

A investigação conduzida pela Polícia Federal no Maranhão, iniciada no ano de 2020, levou à identificação de um esquema criminoso integrado por dois servidores do INSS, advogado e outros agentes operacionais. Mediante a confecção de documentos ideologicamente falsos, o grupo criminoso inseria informações nos sistemas da autarquia previdenciária, objetivando a concessão, principalmente, de benefícios da espécie pensão por morte, com pagamentos retroativos, causando vultoso dano aos cofres públicos e tendo como prejuízo inicialmente de R$ 5,9 milhões.

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