São Luís - A consolidação do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), representada pela construção de prédios das Unidades Plenas em várias regiões do estado, evidencia uma revolução na educação maranhense, que foi iniciada em janeiro de 2015. Desde sua fundação o objetivo do IEMA é oferecer à sociedade maranhense condições e oportunidades para o desenvolvimento dos seus potenciais, respeitando as necessidades locais e as prioridades estratégicas identificadas em diferentes contextos do estado.

A qualidade do ensino está relacionada diretamente à valorização dos profissionais que participam da rede de educação, além de fornecer o maior salário de professor estadual do Brasil e o maior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica da história, com média de 5,0 no IDEB 2019, superando as médias do Estado do Maranhão (3,7), do Nordeste (3,6), das escolas da rede estadual do Brasil (3,9) e do Brasil (4,2). Para o reitor do IEMA, Alex Oliveira, o objetivo do instituto é fazer com que a troca de saberes vivenciada pelos alunos ultrapasse os muros da escola. “Mais que ensinar conteúdos, o IEMA tem um currículo focado no Projeto de Vida dos estudantes para que eles continuem buscando conhecimento depois do ensino médio, entrem no mercado de trabalho, acessem o ensino superior e sejam bons cidadãos”, enfatizou.

O IEMA, atualmente, tem 23 Unidades Plenas que oferecem Ensino Médio Técnico em Tempo Integral; 02 unidades bilíngues de Ensino Fundamental, em funcionamento na grande São Luís e outra que está em processo de implantação na cidade de Santa Inês. Além das Unidades Plenas, o IEMA também é composto por 25 Unidades Vocacionais que oferecem cursos profissionalizantes na modalidade Formação Inicial Continuada (FIC). As Unidades Plenas proporcionam Ensino Médio em Tempo Integral e Integrado à Educação Profissional para 9.568 estudantes matriculados em 45 cursos distribuídos em 23 municípios do Maranhão. Por sua vez, as Unidades Vocacionais já beneficiaram cerca de 60 mil alunos em 31 municípios maranhenses em parcerias com prefeituras municipais, associações, igreja e outras instituições.

O estudante do 1ª série do curso Programação em Jogos Digitais da UP Coroatá, Antony Geovanini Muniz da Silva, está ansioso para voltar às aulas presenciais, ainda mais que será no prédio novinho em folha. “Por causa da pandemia não podemos frequentar nossas instituições de ensino. Uma das minhas expectativas é o reencontro com os professores e com a sala de aula. Estamos ansiosos para a volta das aulas presenciais, pois com elas temos a teoria aliada à prática, que é muito importante para o aprendizado”, disse.

Resultados
Outra característica peculiar do instituto é oferecer cursos de acordo com as demandas de cada região. Dessa forma, o IEMA alcançou expressivos resultados no período 2015-2021 e, atualmente oferece cursos em diferentes áreas de conhecimento. O acesso à educação de qualidade contribui para que os estudantes das Unidades Plenas tenham destaque especial nas Competições de Robótica, Olimpíadas, Concursos e Editais, como o International Tournament Robotics (ITR); Torneio Juvenil de Robótica (TJR); Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), destaque com medalha de ouro; Olimpíada Nacional de Ciências (ONC), com 308 estudantes classificados; Estudantes premiados na Mostra Brasileira de Foguetes (OMAFOG); Estudante premiado com medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA); Aprovação de 02 Projetos para publicação em anais; Equipe da UP Itaqui - Bacanga classificada entre as 10 melhores no edital “Respostas para o Amanhã”.

Outra iniciativa relevante para a ampliação das oportunidades educacionais no Maranhão, constitui o Programa IEMA Bilíngue que oportuniza a fluência em língua inglesa para estudantes até o final da 3ª série do Ensino Médio. Ao longo de todo o governo, já foram qualificados mais de 60 mil alunos.

Além disso, as unidades vocacionais também ofertam cursos de idiomas para 10 mil estudantes: mil no IEMA idiomas e 9 mil nos cursos de inglês EAD. Cabe ressaltar que o IEMA também oferece aos seus estudantes, o Programa “IEMA no Mundo” para intercâmbio internacional em um período de High School no exterior. E ainda tem o programa “O IEMA no Mundo” com o objetivo de acolher estudantes estrangeiros para intercâmbio nas unidades plenas do ensino médio técnico de tempo integral do Instituto.

Moysés Boanerges, 17 anos, fala de sua experiência como ex-aluno da UP Pindaré-Mirim, onde fez o curso Técnico em Meio Ambiente. Apesar da pouca idade Boanerges demonstra amadurecimento e determinação em seus projetos. “O IEMA é uma instituição que tem foco no desenvolvimento da nossa ética, nos ajuda a sermos jovens autônomos, solidários e competentes. Podemos também treinar competências necessárias para a nossa realização profissional. Desenvolvi muitas habilidades e tenho gratidão pelo empenho e companheirismo dos professores. Me impressiono até hoje com os programas e atividades desenvolvidos em prol da realização pessoal dos alunos. O programa de robótica e o de intercâmbio foram os que mais me interessaram. Fiz intercâmbio no Canadá e foi a experiência mais marcante em toda a minha trajetória. Para mim, cada dia no IEMA foi um passo dado para o futuro”, confirma.

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