Covid-19 no Maranhão

Maranhão passa de 5 mil óbitos por Covid-19, aponta boletim da SES

Conforme Boletim Epidemiológico divulgado na noite de sábado,27, pela SES, o Maranhão soma 219.233 casos confirmados da doença; já são 204.229 pacientes recuperados no estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Resultado da análise pode apontar o motivo de a linhagem P1 ser mais contagiosa
Resultado da análise pode apontar o motivo de a linhagem P1 ser mais contagiosa (Resultado da análise pode apontar o motivo de a linhagem P1 ser mais contagiosa )

SÃO LUÍS - Boletim epidemiológico divulgado na noite de sábado, 28, pela Secretaria de Estado da Saúde ( SES), revela que, desde o início da pandemia da Covid-19, em março de 2020, o Maranhão soma 219.233 casos confirmados da doença. O boletim registra ainda 5.032 óbitos e 204.229 pacientes recuperados no estado.

Foram dois novos óbitos informados pela SES com registro nas últimas 24 horas, sendo os demais referentes a dias ou semanas anteriores e aguardavam resultado de exame laboratorial. Novos óbitos registrados nas seguintes cidades: Arari (1), Bacabal (1), Carolina (1), Nova Colinas (1), Paulo Ramos (1), Porto Franco (1), Santa Rita (1), Raposa (1), Viana (1), Vitória do Mearim (1), Paço do Lumiar (2), Codó (3), e São Luís (5).

Do registro de óbitos, foram de pessoas do sexo masculino (44 %) e do sexo feminino (56%). Foram realizados 537.207 testes e há um total de 1.159 casos suspeitos.

Do total de confirmados, há 9.072 casos ativos, sendo que 8.886 estão em isolamento domiciliar; 624 estão internados em enfermarias (455 em hospitais públicos e 169 em unidades privadas); e 462 estão internados em leitos de UTIs (309 na rede pública e 153 na rede privada).

Quanto a novos casos, segundo o boletim, foram 98 registros na Ilha de São Luís (incluindo São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar), 113 em Imperatriz e 444 nos demais municípios do estado.

Variantes brasileira

Um estudo feito por pesquisadores da Fiocruz mostrou que os adultos infectados pela variante brasileira P.1 do coronavírus, identificada primeiro no Amazonas, têm uma carga viral dez vezes maior do que adultos infectados por outras "versões" do vírus.

"Se a pessoa tem mais carga viral nas vias aéreas superiores, a tendência é que ela vai estar expelindo mais vírus – e, se ela está expelindo mais vírus, a chance de uma pessoa se infectar próxima a ela é maior", explicou Felipe Naveca, pesquisador da Fiocruz Amazonas e líder do estudo.

De acordo com a Fiocruz, os pesquisadores analisaram 250 códigos genéticos do coronavírus durante quase um ano. Eles perceberam que essa maior quantidade de vírus não acontecia, entretanto, nos homens idosos (acima de 59 anos). Uma possível explicação para isso é que a resposta imune de homens idosos tende a não ser tão eficiente de forma geral.

"Em homens mais velhos, a resposta imune já não consegue responder tão eficientemente, e aí não teve diferença sendo P.1 ou o outro [vírus]", aponta Felipe Naveca.

Naveca afirma, entretanto, que não há relação entre quantidade de vírus no corpo e gravidade da doença ou, até mesmo, presença deles. "Carga viral não está relacionada com gravidade – a gente tem pacientes com alta carga viral e sintomas muito leves ou até sem sintomas", diz o pesquisador.

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