Novela

Marjorie Estiano relembra personagem meiga

Na novela "A Vida da Gente", que será reexibida no horário das 18h, atriz viveu Manuela, uma jovem que passa boa parte da vida à sombra da irmã e se torna cada vez mais tímida e invisível

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Fernanda Vasconcellos, Nicette Bruno e Marjorie Estiano
Fernanda Vasconcellos, Nicette Bruno e Marjorie Estiano (marjorie estiano)


Rio de Janeiro- Em ‘A Vida da Gente’, a personagem Manuela, interpretada por Marjorie Estiano, é a sensibilidade em pessoa. Rejeitada pela mãe (Ana Beatriz Nogueira), Manu acabou crescendo à sombra da irmã mais nova, a talentosa Ana (Fernanda Vasconcellos), sua melhor amiga e confidente. ‘A Vida da Gente’ estreia em 1º de março, na faixa das seis. A novela é escrita por Lícia Manzo, com direção de núcleo e geral de Jayme Monjardim, e direção geral de Fabrício Mamberti.

Marjorie conta sua expectativa para a reexibição da obra, a partir de 1 de março, na TV Globo, o aprendizado que este trabalho lhe trouxe, e fala das grandes parcerias que guarda com carinho até hoje, dez anos depois da primeira exibição. “Essa novela foi gravada há dez anos, e olhar para trás é sempre uma oportunidade de se reavaliar e compreender o seu momento presente. O texto da Lícia (Manzo, autora) é existencial. São conflitos atemporais e por esse motivo vai ser interessante perceber se, passado esse tempo, assumiríamos os mesmos posicionamentos de antes ou interpretaríamos as circunstâncias da mesma maneira. O que muda ou mudou. O que permanece. Entre tantos diálogos belíssimos, tem um trecho em que a personagem da Nicette Bruno, que fazia a vó Iná, fazia uma reflexão justamente sobre o tempo e a transformação que ele pode testemunhar. Acho que é a síntese da sensação de revermos ‘A Vida da Gente’”, descreve a atriz.

Para a atriz, a personagem é sempre lembrada com carinho pelo público, sendo sempre uma das mais citadas pelo público. “Citavam personagens, cenas, conflitos, falas, a torcida…Tenho certeza que quem viu, vai querer ver novamente. É uma novela delicada e aguda. De drama psicológico, com dilemas possíveis, conflitos frequentes e comuns a todos nós”, relembra a atriz.

“O aprendizado é um exercício contínuo, sem fim. No meu caminho como atriz até o último papel que interpretar na vida, vou seguir aprendendo e descobrindo coisas novas. E, nesse percurso, eu diria que a Manuela foi um papel muito importante nessa experimentação por conta da personalidade, dos conflitos, das circunstâncias… e da etapa em que me encontrava dentro do aprendizado. Foi um exercício intenso, árduo e profundo, que exigiu muito e também me ofereceu a oportunidade de alargar e sedimentar alguns entendimentos. Acho que com ela eu caminhei para o final de uma etapa”, complementa a atriz.

“A Vida da Gente” conta com um elenco especial, como a saudosa Nicette Bruno, falecida no fim de 2020, sendo mais uma vítima da Covid-19. “A oportunidade de conviver e contracenar com Nicette Bruno, Ana Beatriz Nogueira e Neusa Borges é inesquecível. Gratidão eterna ao universo por ter cruzado meu caminho com o delas. Um privilégio. A máxima que diz ‘As pessoas podem esquecer o que você diz mas não como você faz elas se sentirem’ vale para os dois lados. Eu posso não ter gravado na memória uma cena, um diálogo, mas o convívio com essas atrizes era intenso. Um deleite e inesquecível”, revela.

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