Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18

Valores para a segurança

O Ministério da Justiça e Segurança Pública começou ontem, o repasse de R$ 755 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública. O Maranhão deve receber uma boa fatia desses recursos que poderão ser investidos em equipamentos, novas tecnologias, viaturas e capacitação profissional. Com mais esse montante, as transferências aos Estados chegarão a R$ 1,2 bilhão em 2020. De acordo com o governo Bolsonaro, “o maior valor da história já repassado pelo ministério às forças de segurança pública locais”.

A PRESIDENTE do Conselho de Administração do Grupo Educacional Dom Bosco/UNDB Centro Universitário, Profa. Dra. Elizabeth Rodrigues, comemora sua recente aprovação para o programa de Pós-Doutorado da USP em Ribeirão Preto(SP). O projeto de pesquisa de Elizabeth é digno de aplausos e prestará uma significativa contribuição à educação brasileira. E tem como foco o estudo da educação de sete municípios de médio porte do Maranhão, visando reverter os índices desfavoráveis existentes no processo de ensino aprendizagem nessas localidades. Detalhe: o orientador da pesquisa de Elizabeth Rodrigues será o renomado Prof. Dr. Mozart Neves Ramos (na foto ao lado dela), que é titular da cátedra de Inovação da USP
A PRESIDENTE do Conselho de Administração do Grupo Educacional Dom Bosco/UNDB Centro Universitário, Profa. Dra. Elizabeth Rodrigues, comemora sua recente aprovação para o programa de Pós-Doutorado da USP em Ribeirão Preto(SP). O projeto de pesquisa de Elizabeth é digno de aplausos e prestará uma significativa contribuição à educação brasileira. E tem como foco o estudo da educação de sete municípios de médio porte do Maranhão, visando reverter os índices desfavoráveis existentes no processo de ensino aprendizagem nessas localidades. Detalhe: o orientador da pesquisa de Elizabeth Rodrigues será o renomado Prof. Dr. Mozart Neves Ramos (na foto ao lado dela), que é titular da cátedra de Inovação da USP

Olhar para todos
Eleito para governar a Capital pelos próximos quatro anos, Eduardo Braide tem dito que será o prefeito que vai olhar para todos, mas principalmente para os que mais precisam.
A confirmação da vitória pôs fim à pilha de nervos que atormentava seus aliados diante de um segundo turno que se tornou acirradíssimo por causa do crescimento do adversário Duarte Júnior na reta final.
Ele foi eleito com 55,53% dos votos válidos, contra 44,47% do concorrente. Hoje, Braide pretende dar a largada na transição com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior.
A campanha, que teve momentos tensos na reta final do segundo turno, ficou marcada por arriscado jogo de xadrez praticado por Braide nos bastidores. Não foram poucas as sacadas ousadas e os reposicionamentos políticos, mas a destreza no movimento das peças permitiu o xeque-mate.
A mais notória das tacadas foi na formação da aliança. O pragmatismo e a ambição de chegar à prefeitura prevaleceram.
Em tempos de polarização, o centrismo não se mostrava caminho viável. Tomar lado era preciso. Ao perceber que o bolsonarismo não tinha candidato natural na Capital, Braide usou sua experiência e teve habilidade de aglutinador político
para fechar ampla aliança com a direita são-luisense.

Repaginado
Eduardo Braide construiu na sua trajetória um predominante perfil popular, de votação em periferias, calcado no carisma de homem simples, com cara de povo.
Mas, com a aliança da hora, virou também o candidato dominante da elite econômica. Ingressou em ramos da classe média-alta e adotou discurso repaginado, como a defesa convicta das parcerias público-privadas.
Braide surfou na onda do antiesquerdismo, mesmo que esse sentimento já não tenha a intensidade de 2018. Também apresentou posição mais flexível em relação à pandemia, assegurando que não fechará a economia da cidade em caso de recrudescimento ainda maior do vírus.
O comprometimento com a aliança foi tamanho que um dos assessores do agora prefeito eleito chegou a ler livros do escritor Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo, para compreender melhor os pensamentos dos novos parceiros.
No final de dezembro, Braide deixará de ser deputado federal para assumir a prefeitura desta Capital no dia 1º de janeiro. Será tempo de conferir se conseguirá fazer o que repetiu à exaustão na campanha: “Retribuir em dobro tudo o que São Luís me deu”.

Secretariado
Definido o resultado da eleição, a ocupação dos espaços no secretariado entra com força na pauta dos partidos que apoiaram Eduardo Braide.
O prefeito eleito precisará de grande capacidade de engenharia política para compor sua equipe, ainda mais com uma transição encurtada pelo adiamento das eleições.
Alguns nomes já vêm sendo ventilados entre os aliados, mas esta coluna não entra nessa canoa furada. Preferimos aguardar os desdobramentos pós-eleição.
Afinal, lançar nomes prematuramente quase sempre significa queimá-los. Por isso, faço questão de deixar claro que até agora nenhum nome falou sobre sua eventual indicação. Todos os que foram lembrados preferem desconversar sobre o assunto.

TRIVIAL VARIADO

A semana começa com os preparativos para o lançamento oficial dos livros “Em Busca de Vultos Perdidos”, deste Repórter PH, e “PH – Ícone e Grife da Sociedade”, do jornalista Thiago Bastos, dia 7 de dezembro (segunda-feira), às 16h, na Livraria AMEI, no São Luís Shopping.

A propósito: diferente do pré-lançamento, no dia 23 de novembro, feito pelo sistema de venda antecipada dos livros, com direito a coquetel, o lançamento oficial é aberto para quem se interessar em ler os dois livros e quiser que os mesmos sejam autografados por seus autores.

Vale destacar que as duas obras já estão disponíveis para os interessados que desejarem adquiri-las, na Livraria AMEI, a maior livraria e melhor vitrine de divulgação de autores maranhenses desta Capital.


Goiânia entra para a História ao eleger um candidato acamado no hospital, entubado numa UTI, em São Paulo, a mais de mil quilômetros de distância. Maguito Vilela, com Covid-19, nem sabe do resultado e luta pela vida.

Dado curioso veio do Recife. As pesquisas apontavam empate entre Marília Arraes (PT) e João Campos (PSB) – eleito com quase 15 pontos de vantagem. O socialista deve a vitória aos partidos do centro-direita (PSDB, MDB, etc), que se uniram contra a petista.

O ano surreal de 2020 será lembrado na política, também, pelo sumiço da ex-presidente Dilma Rousseff, que se refugiou em casa, sem uma mão aliada a puxar-lhe para as ruas.

O bispo Edir Macedo Bezerra, que já tinha uma fatia de 49% no Banco Renner, adquiriu o controle da instituição, com participação indireta de 89,9020% no capital votante e de 76,3358% no capital total após receber o aval do Banco Central, informa o blog Valor Econômico.

A Igreja está em alerta com casos de Covid-19 no Santuário de Aparecida (SP). Houve um enterro do segundo padre, que faleceu vítima do vírus, há dias. Outros seis religiosos estão internados em estado grave em hospitais da região.

Em termos de saúde, 2020 foi um ano traumático para Rosário Saldanha e Fernando Albuquerque. Depois de vencer um câncer que a obrigou a ir várias vezes a São Paulo para tratamento com o Dr. Fernando Maluf, Rosário contraiu a Covid-19 e logo depois foi a vez de Fernando. Superada a fase crítica, os dois já estão em casa.

Quem ainda não superou totalmente a fase mais crítica da doença e está em São Paulo fazendo tratamento, é Benício Bispo, filho da médica Socorro Bispo e genro do empresário Edilson Baldez. Ele foi transportado para São Paulo por uma UTI do ar, mas tem melhorado bastante.

Protagonista do Showmício tipo live, autorizado pelo TSE no dia 12 de novembro, destinada a arrecadar fundos para candidaturas, Caetano Veloso e Paula Lavigne receberam, para apresentação e produção musical do evento, cada um, R$ 100 mil reais da conta de campanha da candidata Manuela,do PCdoB em Porto Alegre.

Em tempo: o lançamento, para efeito contábil, é seguido de uma doação de Caetano (Caetano Emmanoel Viana Telles Velloso) e de Paula (Paula Mafra Lavigne), R$ 100 mil cada um, para a conta eleitoral de Manuela.

DE RELANCE

Perfis técnicos
O Prefeito eleito Eduardo Braide tem deixado claro para os seus apoiadores que duas áreas terão indicados com perfis técnicos: saúde e educação.
Braide acredita que essas pastas são mais sensíveis e, por isso, devem ficar o mais isoladas possível de ingerências políticas e ideológicas. Como as negociações ganham velocidade a partir de hoje, essa determinação pode até mudar, embora seja pouco provável que isso aconteça.

Em comum
Tanto Braide quanto Duarte Júnior deixaram as siglas das suas coligações em segundo plano durante as campanhas. O fenômeno se repetiu em todo o Brasil, com poucas exceções. Mais uma prova do desgaste dos partidos, que atualmente provocam mais rejeição do que apoio.

Como justificar a ausência
Maranhenses – e brasileiros de um modo geral – que não conseguiram comparecer às urnas em um ou nos dois turnos das eleições municipais deste ano têm 60 dias para justificar a ausência. Se o procedimento não for feito nesse período, o eleitor fica em débito com a Justiça Eleitoral e terá que pagar uma multa de R$ 3,51 por cada turno ausente para conseguir regularizar o título. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), 11,1 milhões de eleitores não compareceram às urnas no último domingo (29), um índice de abstenção que foi o mais alto desde o ano 2000: 29,5%.

Como justificar
A justificativa poderá ser feita no período de 60 dias após cada turno. Ou seja, quem não votou no dia 15 de novembro tem até 14 de janeiro de 2021. Para o segundo turno, o prazo é até 28 de janeiro. Nestas eleições, existe a possibilidade de justificar presencialmente, em um cartório eleitoral; pelo aplicativo e-Título ou pelo site do Sistema Justifica. O TSE acrescenta que “em todos os casos é preciso apresentar/enviar os documentos pessoais e os comprobatórios” da ausência. Podem ser atestados médicos, passagens ou qualquer prova de que o eleitor estava fora do domicílio eleitoral no momento da votação. A situação irregular junto à Justiça Eleitoral impede que o cidadão se inscreva em concursos públicos, emita passaporte ou carteira de identidade, por exemplo.

Centrão no poder
O grupo de partidos que formam o chamado Centrão, base política na Câmara dos Deputados do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), vai administrar mais de 2,4 mil municípios brasileiros a partir de 2021, o equivalente a 45% das cidades do País. O número de moradores nesses municípios (cerca de 73 milhões de pessoas), por sua vez, representa aproximadamente 35% da população do Brasil.

Centrão no poder
Entre os dez partidos que formam o grupo, PP, PSD e PL são as legendas com o maior número de prefeituras. Mas a diferença é pequena. Enquanto o PP venceu em 685 municípios, o PSD vai administrar 655 a partir de 2021. O PL ficou em terceiro lugar, com 345 prefeituras. No grupo do Centrão, não foram considerados o MDB e o DEM, que anunciaram a saída do bloco em julho. Permaneceram na base de apoio do presidente PP, PSD, PL, PTB, Republicanos, PSC, Solidariedade, Avante, Patriota e Pros.

Não foi hacker
O sucesso da apuração em tempo real do TSE, domingo, na totalização e divulgação dos votos, confirma o pioneirismo do Brasil no processo eleitoral. Faltou, todavia, humildade do presidente da Corte, ministro Luís Barroso, em reconhecer o erro do 1º turno no atraso, que nada teve a ver com ataque hacker. Foi a escolha pela centralização da totalização dos votos e os processadores sobrecarregados em Brasília.

Corrida das vacinas
Está em andamento uma verdadeira – e saudável – corrida das vacinas. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) poderá liberar ainda em dezembro, a vacina desenvolvida pela empresa Pfizer em parceria com a BioNTech. A farmacêutica norte-americana havia anunciado na quarta-feira que tinha dado início ao processo decisivo para sua liberação no Brasil. Logo após o anúncio da Agência, preocupado em manter o negócio com a China, o governador João Dória anunciou que “vai liberar e aplicar a vacina chinesa” (a CoronaVac), produzida pela empresa Sinovac, mesmo sem o aval da Anvisa.

Para escrever na pedra:
“Há pessoas silenciosas que são muito mais interessantes que os melhores oradores”. De Benjamin Disraeli.

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