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Polícia e Exército tornam eleição segura na capital

Policiais militares e federais acompanharam todo o processo, bem como os agentes de trânsito; na Liberdade houve ocorrência de crime eleitoral

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Homens das forças federais de segurança posicionados em frente a local de votação em São Luís
Homens das forças federais de segurança posicionados em frente a local de votação em São Luís (exército pleito)

São Luís - A votação no segundo turno da eleição para prefeito de São Luís foi marcada por tranquilidade na maioria dos colégios eleitorais. Pelo menos três policiais militares foram deslocados a cada um deles, o que garantiu um pleito seguro para os eleitores. Os policiais militares estavam a postos, por exemplo, nas instalações do C.E. Prof. Dayse Galvão de Sousa, na Vila Embratel, dentro da circunscrição da Área Itaqui Bacanga. Nessa escola, os eleitores dividiram-se em 12 seções eleitorais.

Do lado de fora, soldados do Exército Brasileiro observavam toda a movimentação, durante o período da manhã e à tarde. Os soldados, em torno de cinco, deslocavam-se em equipes para os diversos loais de votação. Equipes da Polícia Federal também atuaram durante a eleição de ontem, em apoio à Justiça Eleitoral, no exercício de suas funções constitucionais como Polícia Judiciária Eleitoral. Os policiais federais concentraram-se, entre outras coisas, nas ações de combate à atuação de organizações criminosas no processo eleitoral e à desinformação (fake news).

No bairro Liberdade, policiais federais conduziram um ex-candidato a vereador suspeito de comprar votos em frente à Escola Mário Andreazza. Pela primeira vez, a atuação da PF nas eleições conta com o emprego de drones de alta tecnologia. A ferramenta é capaz de voar em elevada altitude de forma imperceptível e, por meio de câmeras de longo alcance, identificar suspeitos, placas de veículos, entregas de santinhos e situações de compra de votos, com imagens de alta nitidez.

No Bairro de Fátima, um homem, que dizia ser policial militar tentou revistar um carro de parentes de um vereador eleito de São Luís. Segundo ele, os parentes do vereador estariam distribuindo dinheiro e entregando santinhos de um candidato. O vereador, que chegava ao local, exigiu a identificação do homem e ficou constatado que se tratava de um falso policial. O vereador teria dado voz de prisão e o levado para a Polícia Federal, na Cohama. Na sede da PF, ficou constatado que não se tratava de crime eleitoral e o falso policial foi entregue para a Polícia Militar, que o conduziu à Delegacia do Anjo da Guarda.

Além da segurança dos eleitores, a segurança no trânsito foi garantida pelas equipes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), com reforço nas regiões com o maior número de zonas eleitorais e nos terminais de integração. Os agentes disciplinam o trânsito próximo aos colégios eleitorais, evitando práticas como estacionar em locais proibidos e obstrução de áreas. A frota de ônibus do Sistema de Transportes Urbano da capital circulou com 100% dos veículos, desde as 5h.

Urnas - Apesar da tranquilidade do pleito, mais de dez urnas precisaram ser substituídas no Maranhão. A troca foi feita para garantir a continuidade da votação. No Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contabilizou mais de 360 urnas substituídas neste segundo turno das eleições municipais. Não houve, contudo, registros de necessidade de voto manual.

Alguns eleitores que se encontrava fora do domicílio eleitoral optaram por justificar o voto nas seções eleitorais de forma presencial. A maioria, no entanto, prefeiriu a justificativa por meio do aplicativo e-Título. Quem não conseguiu ir votar tem até 60 dias para justificar pelo aplicativo, site ou presencialmente em cartório. O TSE informou que é preciso anexar documento que comprove o motivo da ausência.

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