SÃO LUÍS - A polícia deflagrou na sexta-feira,9, incursões na Grande Ilha e no interior do estado. Somente durante a Operação Codó Seguro foram presos 13 criminosos e apreendidas duas armas de fogo, munições, crack, cocaína, além de material para embalar droga, caderno de anotação da venda de entorpecente e mais de R$ 4 mil.
O cerco policial foi comando pelo secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, com o apoio do comandante da Polícia Militar, coronel Pedro Ribeiro, e o delegado-geral da Polícia Civil, Armando Pacheco. Portela disse que esse tipo de incursão policial já foi realizada na Grande Ilha e está sendo desencadeada em vários municípios, tendo como objetivo prender faccionados e acusados de tráfico de droga, homicídio, roubo, posse ilegal de arma de fogo e estupro.
Ainda segundo Portela, a Polícia Civil faz o levantamento dos criminosos e, posteriormente, é solicitada a ordem de prisão ao Poder Judiciário. De posse do mandado de prisão ou de busca e apreensão, os policiais militares e civis realizaram a operação. Na sexta-feira, 9, os policiais atuaram nas de cidades de Codó e Timbiras.
Nesses municípios, de acordo com Portela, três pessoas foram presas em flagrante, 10 mandados de prisão foram cumpridos e 10 de busca e apreensão. Os policiais conseguiram também apreender droga, dois revólveres calibre 38, celulares, pendrive, balança de precisão, material para embalar entorpecente, dinheiro e caderno de anotação de criminosos.
Todo o material apreendido e os presos foram encaminhados para a Delegacia Regional de Codó, onde foram tomadas as devidas providências. “Esse tipo de trabalho operacional visa a preservação da segurança dos moradores da cidade e demais localidades adjacentes. As forças de segurança vão permanecer nos municípios”, afirmou o secretário de Segurança Pública.
Ilha Segura
Droga, cigarros provenientes de contrabando e lacres de água mineral foram apreendidos durante a Operação Ilha Segura realizada na sexta-feira,9, pela Polícia Civil no Residencial Paraíso, área Itaqui-Bacanga.
O delegado da Seccional Sul, David Noleto, disse que o objetivo desse cerco policial era desarticular ações cometidas por integrantes de facções criminosas, principalmente crimes, como tráfico de droga e homicídios.
Ainda segundo o delegado, no decorrer dessa incursão, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Em um dos pontos vistoriados, os policiais encontraram mais de três quilos de maconha, material para embalar droga, centenas de caixas de cigarros de contrabando e vários lacres de água mineral. “Existe a possibilidade desse local ser usado ponto base de adulteração de água mineral, mas, a polícia está investigando esse caso”, disse o delegado.
Sapatinho
O superintendente estadual de Investigações Criminais (Seic), delegado Carlos Alessandro de Assis, informou que a equipe do Departamento de Combate ao Crime Contra Instituições Financeiras (Decrif) conseguiu prender em cumprimento de ordem judicial um acusado de praticar "sapatinho". Esse crime ocorre quando o alvo dos bandidos é um funcionário de uma agência bancária, que é forçado a retirar valores da instituição.
O delegado disse que o detido é um dos suspeitos de ter sequestrado e exigido dinheiro de um dos funcionários do Banco do Bradesco da cidade de Paraibano, no Maranhão, ocorrido no dia 17 de julho deste ano. Ele é o segundo integrante de um bando preso que participou do ato criminoso.
O detido foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Paraibano, onde prestou esclarecimentos sobre o caso e, em seguida, levado para a unidade prisional. “As equipes do Decrif e militares vão continuar realizando incursões nessa localidade com o objetivo de prender os outros criminosos e ainda evitar outros tipos de ações ilegais”, afirmou o delegado.
Número
13 criminosos foram presos durante a Operação Codó Seguro
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